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Resenha - Festa no Covil

18 abril 2012



O livro parece muito inocente à primeira vista (a capa é rosa), mas conforme o protagonista (cheio de nomes) vai contando mais e mais detalhes sobre sua curta vida (ele é uma criança), uma história um pouco sombria se revela.

É uma história muito interessante sobre a visão de uma criança do tráfico de drogas (o pai dele é um chefão, um tanto quanto paranoico). O curioso é que apesar dele ser meio adulto em certos pontos, é bem infantil em outros. Com isso percebe-se rapidamente que ele não sabe nada sobre os negócios do pai (ou quase nada).

O fato dele ser "precoce" (como ele mesmo repete várias vezes) gera passagens muito divertidas, na minha opinião até mesmo únicas, pois o protagonista (que já é inusitado) está em uma situação, vamos dizer assim incomum. O clima geral do livro é muito de conto  de fadas, mas ainda assim original. Li uma comparação com "Alice no país das maravilhas", mas não sei se é muito válida.

O livro é curto, é rápido, leve e fluido. Vale a pena para todos, mas não para todas as idades, devido aos palavrões no meio da história, que fariam falta se não estivessem ali (na minha opinião novamente). Não há um final épico, até porque é só a vida do garoto apesar de tudo, mas não me incomodou tanto assim (talvez incomodasse se tivesse um final épico de mais), na verdade acho que eu já esperava algo desse tipo.

Esse livro me marcou bastante também porque foi o primeiro livro digital que eu consegui comprar online. Viva o progresso! =D

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