Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.

[frase] saudade

30 junho 2010

saudade é um sentimento misterioso, nos leva a caminhos jamais conhecidos

[aviso]

29 junho 2010

Querido leitor, o nosso blog é mais que um simples diário é uma demonstração de sentimentos, é uma forma de compartilharmos com todos vocês nossa alma, nossos pensamentos!!!!!!!
Desde já grata mil beijos a todos nossos leitores senhora e senhor 100nick

[poesia] você

amanheceu,hoje sou mulher
tudo são flores
já não há espinhos em minha vida
a vida é bela
me encontrei em seus braços
nada para mim é obstáculo
você é meu porto seguro

[poesia] verdades

28 junho 2010

nessa grande caminhada
descobri o valor dos sentimentos
meu mundo era tão cinza
você me mostrou a luz
minha vida era tão vazia
com você aprendi a sorrir
você é a minha guia
você é a minha direção
você é quem me ilumina
com você conheci a imensidão

[poesia] 4 de abril

27 junho 2010

para que perder tempo se podemos ser felizes
todos os dias
para que esperar o amanhã
para sair em busca da felicidade
para que devemos nos preocupar com
o mundo externo sempre tão cruel
sei que a felicidade é valiosa
e conquista-la não

[poesia] caminhando em busca de mim

24 junho 2010

andando,nada mais tem o valor que tinha
pensando, o tempo transforma nossas emoções
querendo, a vida nem sempre nos leva aonde gostaríamos a ir
hoje estou aqui pensando em quem fui
lutando para ser
buscando por eu talvez desconhecido
ventos e mares transformaram meu ser
em algo desconhecido

[poesia] gritos

23 junho 2010

hoje é festa meu coração se
alegra
tudo em paz
o tempo é o melhor remédio
não me importa olhos aleios
tudo em mim é seguro
sou mais que menina
sou rainha aquela
que domina o mundo

[Conto] Irmãos - Felipe e Anna

20 junho 2010

perdeu o início? leia aqui.

Capítulo 6 - Anna e Felipe

6.1 Novo Trabalho

Fui levado até o casino para conversar com o meu contato. Seu nome era Vinicius, era o traficante responsável pelas vendas dentro do casino e nos arredores.

Na verdade a máfia não traficava drogas, apenas aceitava dinheiro para deixar que fossem vendidas nas suas propriedades e territórios. Algum qualquer, como eu, ficava responsável por pegar a maleta e levar para outro empregado da máfia que iria separar o dinheiro, a maior parte iria ser gasta em pagamentos de propinas e a outra parte seria "lavada" e depositada em uma das várias contas da máfia.

Era muito pouco provável que esse negócio fosse ligado ao Don, já que mesmo que eu fosse preso não poderia incriminá-lo diretamente. Nem eu nem os traficantes tratamos diretamente com ele e no fim a conta em que ele era depositado não aparentava ter nada haver com Don Vito. Isso sem falar claro que o juiz que fosse julgar o caso já estaria previamente comprado, assim como o júri.

Ele me explicou tudo o que eu precisava saber, não que fosse grande coisa, na verdade era tudo bem simples: levar a maleta de um ponto ao outro. Não ser seguido, não ser morto como o último ocupante do cargo e o mais importante não perder a maleta. Realmente bem simples.

Antes de ir dei uma volta pelo casino apenas para manter o disfarce.Não que seja algo complicado de se fazer. É bem fácil, não preciso nem mesmo me policiar para isso. Tudo que preciso fazer é conversar, ser gentil, sorrir bastante, rir nas horas certas e fazer rir algumas vezes também, se esquivar de discussões, já que, até onde sei, isso não leva ninguém a nada, concordar sempre por mais errado que a pessoa esteja, afinal as pessoas não estavam ali para ter aulas de nada. Era tudo absurdamente simples. Sempre achei incrível que ninguém percebesse a minha vontade contida de matar todos aqueles criminosos, toda aquela escória da sociedade.

Estava quase indo embora quando a vi ali parada. Era Anna e estava linda. Fui até ela e a abracei, nos beijamos e dissemos "oi". Estava com ela finalmente, depois de toda aquela tensão na conversa com Johnny, depois de entrar para a máfia e assumir meu novo trabalho, eu estava com ela. Nada mais importava, queria sair daquele lugar e passar o resto da vida com ela e queria isso agora mesmo.

- A senhorita aceitaria jantar comigo?

- Seria um grande prazer.

E após dizer isso sorriu. Como seu sorriso era lindo. Sempre que o via sentia uma incontrolável vontade de abandonar minha missão, desistir de toda aquela loucura de entrar para a máfia e ter uma vida normal e feliz como qualquer outra pessoa, mas infelizmente não era isso que o Senhor pensava sobre o meu futuro e eu ainda precisaria enfrentar algumas tormentas antes de poder descansar. O caminho até Anna era longo, mas eu o percorreria passo por passo até o final.

Demos as mãos e nos dirigimos para a porta do casino. Quando estávamos prestes a passar pela porta eu vi Johnny se afastando tentando se esconder atrás das pessoas que circulavam pelo salão. Ele era realmente perigoso. Tenho certeza que estivera me seguindo, mas isso não era problema já que não havia feito nada de incomum, nada que ele pudesse desconfiar. Sinceramente não me importo mesmo que tenha visto, afinal eu estava com ela e nada mais importava.


6.2 Conversamos

Sabe quando você está com alguém que faz com que você deseje que o tempo não passe, mas por algum motivo os ponteiros relógio parecessem andar mais rápido? É assim que me sinto com Anna. Foi assim que passou aquela noite, quando eu me dei conta já era hora de terminar o jantar. Realmente isso é algo injusto.

Terminamos e fomos para a igreja. Eu iria apresentá-la a Ian. Nesse momento aconteceu algo inesperado:

- Tenho uma boa notícia que não te contei ainda.

- Então me conte, já estou curiosa.

- Consegui um trabalho, um trabalho excelente na verdade.

Ela sorriu e me abraçou.

- Sou o novo homem da maleta de Don Vito.

Nesse momento eu senti seus braços amolecerem e escorregarem pelo meu pescoço. Não pude ver, mas pude imaginar seu sorriso sumindo aos poucos enquanto processava a notícia. O que havia com ela?

Ela se afastou de mim e me encarou com uma expressão séria no rosto, em seus olhos eu podia ver medo, mas não pude saber de que. Estaria com medo de mim ou medo pelo que poderia acontecer comigo?

- Não Felipe. Não faça isso. Não se envolva com essa gente. É perigoso e errado.

Não sabia o que dizer, eu concordava com ela, mas tinha de esconder isso.

- Amor é uma grande oportunidade e eu não preciso fazer nada de mais, nada de errado.

- Mas um dia terá de fazer, um dia eu olharei para você e não conseguirei te ver, não da maneira que vejo hoje.

Eu começava a me preocupar ela repudiou a ideia mais do que eu poderia imaginar.

- Não vai ser assim amor, claro que não.

- Vai. Vai sim. Uma vez lá dentro não haverá volta.

Uma vez lá dentro não haveria mais máfia, isso era o que eu queria dizer a ela, mas não podia. Ela fez uma pausa e quando voltou a falar suas palavras foram as mais duras possíveis.

- Saia agora enquanto ainda temos a chance, diga que não quer mais ou nós não poderemos continuar juntos.

- Anna. Eu não posso fazer isso.

- Então você já fez sua escolha Felipe.

Assim que terminou essa frase ela se virou e saiu andando. Parecia triste, mas eu certamente estava muito mais.Não sabia o que fazer ou o que pensar, não consegui me mexer nem para ir atrás dela. Até que ela parou e falou antes de ir embora.

- Se um dia você conseguir sair. Eu ainda estarei esperando.

E foi embora, essas foram suas últimas palavras antes de me deixar lá parado, sozinho. Nesse momento começou a chover. Eu continuei em direção à igreja de Ian, ao menos na chuva ninguém pode ver minhas lágrimas enquanto eu caminhava.


6.3 Pensamentos

Nunca me foi permitido ser fraco.
Nunca me foi permitido errar.
Não que isso fosse mudar alguma coisa agora.
Nada disso realmente importa agora.
Estou cansado. Realmente cansado.
Não quero mais continuar essa caminhada. Não posso mais. Não sem ela.
Pela primeira vez eu repensei meu caminho.
Não sei o que fazer. Realmente não sei mais.
Nada disso realmente importa agora.
Tudo o que quero é descansar.
No final do meu caminho, de uma forma ou de outra, descansarei.

Depois do momento de dúvida consegui me recompor e segurar as lágrimas que insistiam em correr por meu rosto. Nesse momento eu rezei e disse assim ao Senhor:
Senhor.

Entrego meu caminho a ti. Que o senhor tudo faça, pois nesse momento sinto que já perdi toda a esperança. Me deixe ser o instrumento, a espada, se for isso mesmo que queira. Que o Senhor seja o meu caminho.

Amém.

Terminada a oração fiquei na igreja com Ian esperando uma resposta. Mal sabia eu que a resposta viria e seria mais dolorosa do que eu poderia pensar.

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LUTO

Morreu ontem José Saramago.

Usando uma frase de lost.

"See you in another life brother."

19 junho 2010

is2p

[poesia] inocência

hoje parei e pensei em tudo o que fiz
em tudo o deixei de fazer
se agi certo
quantas lágrimas derramei
se tudo foi um sonho
por que eu não acordei?
estava tudo tão perto, era tudo tão real
será que eu me perdi em meu faz de contas?
sei o tempo é real e sinto que hoje já não é tudo cor de rosa
o que era mais precioso em minha vida agora mora apenas
em minhas lembranças mais belas
minha inocência se foi


[poesia] amor eterno

18 junho 2010

quando estiver triste
serei seu alento
quando a dor vier
eu serei o remédio
quando quiser consolo
serei teu abraço
quando estiver sozinho
serei aquela que levará paz
ao seu coração
pois sou aquela que te ama
simplesmente por você existir

[frase] diferentes

17 junho 2010

o que posso fazer para ser diferente?todos nós somos diferentes por sermos únicos e diferentes

[poesia] eu sou assim

16 junho 2010

uma palavra diz tudo.........
para que persistir se não há volta
o caminho é único você haverá que fazer a sua escolha

[poesia] oceanos

15 junho 2010

a lágrima pode ter vários sabores
doce,amargo,seco,abundante
quem nunca chorou por alegria
aquele grito preso de felicidade
quem nunca chorou de raiva
vontade de mostrar ao mundo a sua verdadeira opinião
quem nunca chorou por amor
ou por amar aquele que não chora por você
eu choro, choro tanto que já perdi
a conta das horas
choro por você
choro por mim
choro o choro de quem ama

[poesia] onde estou?

14 junho 2010

amar nem sempre é fácil
nem sempre é bom
as vezes dói
as vezes é amargo
as vezes faz com que entremos em conflito
com nós mesmos

[poesia] aliança

13 junho 2010

fazer uma aliança é compartilhar, amar, perdoar, partilhar é
contribuir é somar é muito mais que apenas um anel é a prova de um sentimento inoxidavel

[Conto] Irmãos - O Homem da Maleta

12 junho 2010

perdeu o início? leia aqui.

Capítulo 5 - O Homem da Maleta

5.1 Carta

“Felipe,

a máfia está atrás de nós. Fique atento, não faça nenhuma besteira. Espere a poeira baixar.
Abraços do seu irmão. Roberto.”

Não acredito. Meu irmão me mandando recados preocupado com a máfia atrás de nós. Será que ele acha que eu não estou preparado para lidar com isso? Será que ele pensa que eu não previra a situação? Se eu estivesse certo a qualquer momento um enviado da máfia ira me chamar para me tornar o novo homem da maleta, mal sabendo eles que eu havia sido o algoz de último empregado. Tonny havia sido apenas um meio para conseguir o que eu queria, não gostava disso, mas essa era a verdade. O Senhor estava do meu lado e não me abandonaria agora.

Quando estivesse dentro da máfia conseguiria a confiança de quem fosse preciso e no fim tiraria do caminho Vito e Johnny. Esse seria um golpe muito grande para eles e nesse momento de fraqueza seria possível acabar com toda a organização. Eu iria destruí-la por dentro e eles nem sabiam o que estava por vir.

Eu era tão bom ator que conseguira chegar até aqui sem nenhum arranhão. Exceto pelo tiro de raspão que meu irmão me acertara algumas semanas atrás. Ninguém desconfiava, mas meu irmão me dizia via carta que corríamos perigo, que tipo de perigo? Eu não havia deixado nenhuma pista nenhum rastro. Terei de responder a carta. Pego uma caneta e escrevo o bilhete em resposta.

“R,

que tipo de perigo? Me encontre na igreja do nosso amigo em 3 dias.
Do seu irmão.
F.”

Isso iria servir, não era bom me encontrar tantas vezes com meu irmão policial, mas dessa vez se fazia realmente necessário e importante. O Senhor nos protegeria enquanto nos encontrássemos em Sua casa.

Estranho. Ninguém aparecera ainda, eu tinha de ir para um encontro com Anna ainda essa noite e nada. Provavelmente não poderia dizer a ela que era o mais novo empregado de Don Vito. Era uma pena ter de finjir para ela, mas por enquanto era necessário.

Nesse momento a campainha tocou. Eram eles eu sabia. Deus ainda estava do meu lado.

Abri a porta com minha melhor cara de indiferente.

- Bom dia. Senhor Felipe?

- Sim?

- Venha conosco. Alguém quer conversar com você.

- Certo. Vamos.

Adicionei um tom de insegurança em minha voz. Isso já seria o suficiente por hora. A partir de agora eu precisaria ter muito cuidado com cada gesto meu, cada palavra, cada expressão, até mesmo cada pensamento. Deus estaria comigo e nada sairia errado. Amém.

Tudo seria mais fácil ou mais difícil dependendo de quem tivesse sido enviado para me recrutar. Don Vito certamente não confiava em mim, então não seria ninguém burro. Viria alguém capaz de estudar o nível de confiança que poderiam depositar em mim. A pessoa que eu encontrasse mostraria as intenções do Don. Não creio que eles tenham a mínima idéia que eu seja o Templário, mas se a máfia mordeu a isca teriam várias intenções ocultas por de trás disso. Nunca me iludi que seria apenas por meu bom humor e carisma que eles me chamariam, mas a pessoa que eles enviassem me daria uma idéia do nível de preocupação que eu representava.

Quando chegamos ao local do encontro, um restaurante italiano, minha preocupação aumentou ao máximo. Precisei de muita força para esconder minha surpresa e preocupação e externar somente dúvida.

Na minha frente estava Johnny, o consigliere. O número dois. Se o Don lidasse melhor com pessoas do que ele certamente teria vindo em seu lugar. Ele era a pior pessoa possível que eu poderia esperar. Ele era perigoso, muito mais do que a maioria é capaz de imaginar. Sua leitura das pessoas associada com o raciocínio mais rápido que eu já tive o prazer de encontrar em uma pessoa faziam dele não só um grande oponente no poker, mas também um grande oponente na vida. Rezei para meu Senhor mais uma vez antes que ele iniciasse a conversa.


5.2 Conversamos

Ele fez um breve sinal para que os seguranças saíssem, o que não queria dizer que ele estava realmente despreocupado, apenas que era isso que ele queria demonstrar. Cada gesto seu era pensado e tinha uma segunda intenção escondida, o que não quer dizer que ele não seja completamente honesto em algum momento, quer dizer apenas que ninguém nunca viu isso acontecer.

Ele fez sinal para sentarmos olhou para mim e começou a falar:

- Faz idéia de porque está aqui?

Olhei para ele de volta e pensei em alguma resposta rápida. Dizer o que pensava ou dizer que não sabia de nada? Escolhi a segunda.

- Não. Não esperava acordar de manhã e ser tirado de casa pela máfia.

Sua expressão permaneceu inalterada. Não posso dizer nem se era essa a resposta que ele esperava, mas acredito que essa resposta desse a ele idéias de como conduzir a conversa.

- Dê algum palpite.

Não era uma pergunta ou mesmo um pedido. Então seu plano provavelmente era me forçar a falar muito mais do que ele. Me ouvindo falar ele tiraria as conclusões sobre o que viera investigar, que eu não sabia o que era. Tinha de ter mais cuidado ainda, afinal ele sabia o que queria achar, mas eu não tinha idéia do que deveria esconder. Decidi por arriscar a falar a metade da resposta certa.

- Algo relacionado ao cassino.

- E por que você acha isso?

A sua expressão era de curiosidade, mas eu duvidava que fosse realmente sobre minha opinião, estava curioso sobre algo que não perguntou, mas que talvez eu acabasse respondendo a ele nesse momento. Resolvi voltar à inocência:

- Eu estou sempre lá não é? Não tenho outro tipo de contato com a máfia.

Johnny balançou a cabeça concordando enquanto a sua expressão voltava à completa neutralidade do início de nossa conversa. Não tenho como ter certeza, mas acho ele conseguira algo com minha resposta e pela pergunta seguinte acreditei que não fora o suficiente.

- Você está certo Felipe, é sobre o cassino. Estamos precisando de alguém para o lugar deTonny e você se encaixa no perfil, sendo que parece ser mais esperto que ele, o que é bom. Aceitaria tomar o lugar dele?

O Senhor realmente estava do meu lado. Aparentemente ele queria saber o quão esperto eu era. Esperto o suficiente para não falar demais com o consigliere, mas quão esperto eu seria era o que ele realmente me perguntava agora. Era a pergunta escondida nas vírgulas da pergunta que ele me fizera diretamente. Precisava ser mais cuidadoso agora.

- Ah. Então foi pra isso que me trouxe aqui. Bom é claro que eu aceito.

Mantive a linha inocente e isso pareceu ser o correto já que ele passou para o segundo assunto, talvez o verdadeiro motivo de ter me oferecido o trabalho e certamente o assunto principal.

- Só tenho uma última pergunta. Sobre seu irmão. Ele é policial não é? Isso não seria um problema?

Ele gostaria que eu tivesse mencionado meu irmão por mim mesmo, assim ele poderia fazer mais perguntas despretensiosamente, então era meu irmão a principal preocupação deles.

- Não será problema nenhum, nós quase não temos contato e meu irmão não manda em mim. Tenho certeza que ele não se importará com minhas relações com a máfia.

Tenho certeza também que não era a resposta que ele esperava ouvir e que não faria mais perguntas. Não por acreditar no que eu disse, mas sim por saber que eu não revelaria mais nada naquele momento. Antes da conversa ele achava que eu e meu irmão escondíamos algo, agora depois da conversa que tivemos ele tinha certeza disso.

Ele deu um sorriso e me mandou ir.

- Muito bom então Felipe, fico feliz em ouvir isso. Você é o novo homem da maleta. Um dos rapazes acompanhará você até o cassino para você ver sua nova função. Infelizmente eu estou meio ocupado e não poderei fazer isso eu mesmo. Até mais rapaz.

Ele apertou minha mão e saiu. Fui logo atrás dele e fui levado ao cassino como ele havia dito. Não tinha certeza de quão bom havia sido o encontro. Estava seriamente preocupado com isso. Que Deus me ajudasse em minha caminhada. Durante o trajeto rezei por mim e por meu irmão e mais do que nunca rezava para não falhar.

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[poesia] amar?

11 junho 2010

sentimentos podem te levar ao céu
podem te levar as profundezas de um abismo
te fazem cometer loucuras
te levam a lugares desconhecidos
te dão vontade de gritar
te levam as lágrimas incontrolavéis
o mundo cai sobre a sua cabeça em um segundo
você vê pássaros verdes a todo momento
por que sentimos essa dor que machuca e encomoda
aquela vontade de mudar o mundo para defender quem amamos
eu queria que ele fosse inatingível
eu não queria ter essa revolução dentro do meu peito

[poesia] onde estou?

08 junho 2010

sonhos abandonados
princípios e vontades ignoradas
por que as vezes nos deixamos levar
por que as vezes minizamos nossas vontades
será que é certo nos deixarmos levar?
queria ser rígida
queria que minhas vontades valessem
queria não dizer sim
meus sonhos e desejos são apenas lembranças antigas
meus sonhos viram pó
eu não me reconheço
agora eu apenas me submeto aos seus desejos

[frase] sem título

06 junho 2010

títulos são banais perto de um sentimento real.....
não existem provas para um grande amor...

[poesia] IS2P

te encontrei
foi incrível
você me completa
você me transforma
você me encanta
você é meu amigo
você é meu irmão
você é meu tesouro
você é meu talismã

[frase] dias

05 junho 2010

dias frios meu coração longe de você
dias quentes meu coração quando ve você

[conto] Irmãos - Igreja (2)

04 junho 2010

perdeu o início? leia aqui.

Capítulo 4 - Igreja (2)

Um tempo depois do fim dessa estória eu encontrei com Johnny, o conselheiro de Don Vito. Conversamos bastante, não em um clima muito amistoso admito, mas ainda assim conversamos. A narrativa dele foi mais ou menos assim:


4.1 Consigliere

Cresci em um bairro pobre da cidade. Minha vida não foi nada fácil, minha mãe me criou sozinha. Meu pai foi morto em uma troca de tiros com a polícia quando eu era bem novo. Tive que aprender a me virar desde cedo ou seria devorado pelo sistema. Não podia deixar isso acontecer, não podia olhar para minha mãe e dizer que havia falhado, não aguentaria sustentar o olhar de tristeza dela.

No meu bairro se você quisesse ser alguém só havia um jeito. A Máfia e mesmo ela não era garantia de sucesso, afinal eu poderia morrer um peão qualquer, como meu pai. Me juntei ao grupo de Don Pepe e logo fiquei amigo do filho do chefe, o então adolescente Vito, mas nós dois sabíamos que seu pai um dia lhe passaria o cargo. As amizades são muito importantes em qualquer organização. Na máfia não é diferente, basta ser amigo das pessoas certas e quando ela subir você consegue subir junto se for esperto. Uma vez alguém me disse que puxar o saco do chefe é o corrimão para o sucesso. Não sei se isso é uma verdade para todos, mas certamente foi verdade para mim.

Foi como na bolsa de valores as ações do velho Pepe caíram e as do seu filho Vito foram às alturas, junto com as minhas claro. Ele nunca se iludiu a ponto de achar que tinha minha amizade apenas pelo que ele era como pessoa, mas também sempre soube que eu jamais o trairia. Afinal a máfia é uma família. Sendo mais enfático eu sou o braço direito e Vito é o cabeça, o braço direito dar um tiro na cabeça nada mais é do que suicídio. Eu sei que sou muito mais racional que a grande maioria que entra na máfia e Vito percebeu isso rapidamente. No fim eu virei seu conselheiro.

Na vida ou você sobe ou você desce, se tentar se acomodar alguém vai usar você de escada. Foi assim que cheguei ao cargo que estou hoje, pisando nos outros para subir e nunca sendo pisado. A vida nunca foi gentil comigo, por que eu seria gentil com alguém?

Templário. Templário. O que você pensa sobre ele? Certamente não a mesma coisa que eu. Ele será morto em algum momento por nós, é apenas uma pessoa e se fosse mais esperto não brincaria com Don Vito. Na verdade ninguém nunca chegou tão perto de deixá-lo fora de controle como esse cara.  Não imagino que ele tivesse tamanha coragem sem a máscara. Se eu fosse ele trataria ela com o máximo de carinho, afinal ela é a barreira que nos separa dele, é o único motivo dele ainda estar vivo.

Às vezes eu até penso que seria interessante que ele conseguisse seu objetivo. Eu certamente me safaria dessa e Don Vito também e então eu poderia levar uma vida normal para variar, sem precisar ficar subornando metade da cidade para que a família consiga realizar seus negócios. Minha única preocupação é se Vito aceitaria perde para um único homem. Um qualquer vindo de lugar nenhum estava matando sua família e ele não conseguia fazer nada, isso era uma ferida aberta em seu peito. Talvez se ele pressionar um pouco mais o Don. Sim Talvez.

Talvez templário. Apenas talvez.

***

Nunca pensei boa coisa de Johnny, mas sempre achei que fosse um rapaz esperto. Depois dessa conversa tive certeza que ele era muito mais inteligente do que eu imaginara a princípio, frio com certeza, mas definitivamente muito inteligente.

Não pude me conter e perguntei como meu irmão virara o homem da maleta de Don Vito. Devo dizer que me surpreendi com a resposta. A história dele foi mais ou menos assim.


4.2 Suposições

Se me lembro bem foi em um domingo. Eu acordei cedo e fui correr como em qualquer outro dia, porém aquele dia foi diferente. Assim que cheguei em casa um rapaz estava me esperando com um carro parado na porta da minha casa, certamente algo inesperado.

- O Don precisa falar com você.

- Certo. E eu preciso de um banho, me espere só mais alguns minutos.

O rapaz acenou com a cabeça concordando, não imaginei que ele fosse dizer algo em contrário, afinal eu era o consigliere, o número dois. Subi as escadas e fui direto para o banheiro tomei meu banho sem me apressar para atender aos caprichos de Vito, não poderia pensar em algo tão importante que não pudesse esperar um pouco mais, terminei o banho e desci. Assim que me aproximei o motorista abriu a porta do carro e eu entrei. Quando começamos a nos mover perguntei:

- Aonde estamos indo?

A resposta me pegou de surpresa.

- Estamos indo a igreja senhor.

O que ele queria comigo? Será que estava me levando para confessar meus pecados? Desculpe, nada contra, mas não estava pronto pra isso ainda. Eu não sabia o que Vito queria, mas isso não era assim tão importante. Logo eu descobriria.

Chegamos à igreja e a missa já havia acabado, o que queria dizer que o local estava vazio. Seria somente Vito e eu, provavelmente era algo importante. Templário imediatamente passou pela minha cabeça, mas o assunto em pauta certamente me surpreenderia. Mandei o motorista esperar lá fora e entrei. Meus passos ecoaram pelo lugar vazio até chegar aos ouvidos de Don Vito que não se virou para me encarar, mas chegou para o lado no banco em que estava, abrindo assim lugar para que eu me sentasse a seu lado. Assim que sentei ele já foi direto ao  assunto sem nem mesmo um "bom dia":

- Tonny está morto. Uma chance para adivinhar o assassino.

- Templário? Não faz o perfil dele.

-Sim e sim. Incômodo isso não?

Passou para minhas mãos a cruz encontrada na cena do crime. Não havia dúvidas que fora ele, mas Tonny não era seu tipo de alvo. Poderíamos encontrar alguém para substituí-lo com um estalar de dedos. Se colocássemos uma placa na porta formaria fila,não era uma peça importante no tabuleiro, era um peão e o Templário não estava atrás dos peões e isso era o que mais nos assustava. Nos assustava tanto quanto a sua recente mudança de atitude. Problemas. Sei que Vito tinha um plano, eu também tinha alguns, mas ele não me chamara aqui para planejar por ele e sim para ajuda-lo. Essa não era a hora de atrapalhar o Don com minhas idéias, seus planos já haviam sido traçados, ele queria minha opinião sobre eles. Queria saber se estava certo. Era o momento de ouvir o Don.

- Já tenho em mente o substituto de Tonny.

Isso não era importante agora, Vito deveria saber disso, mesmo assim esperei para que ele concluísse seu raciocínio.

- Quero Felipe como homem da maleta. Acho que você deve imaginar o motivo.

Poderia imaginar alguns.

- Você acha que o irmão do garoto é o justiceiro?

- Possível. Mesmo que não seja ele certamente é honesto, trazer o garoto para perto de nós seria um recado claro. Além disso ele deixou o templário escapar da última vez.

- Ou se livrou da máscara e fingiu que o havia perseguido até ali.

Vito pensou por um tempo e finalmente chegou ao ponto que queria desde o início.

- Também é possível, mas isso é você quem vai julgar consigliere. Quero que você contate o garoto e fique junto dele o máximo que puder. Se ele estiver escondendo algo você vai saber rápido e se não estiver... ao menos isso garantirá que o policial não vai deixar o assassino escapar da próxima vez.

- Certo é um bom plano. Ao menos vai converter o problema criado pelo Templário em oportunidade. Vou falar com o garoto agora mesmo.

Me levantei e sai andando pelo corredor. Até que Vito me chamou.

- Johnny. Já pensou na possibilidade do garoto ser o templário?

Não. Não havia pensado nisso. Ele frequentava bastante a igreja, mas isso não era prova de nada afinal éramos o que éramos e estávamos conversando em uma igreja não é?

- Nunca pensei nisso Vito. Ele é tão boa gente. Ele nunca me pareceu ter o perfil de assassino serial.

Sorri ao falar isso, mas Vito parecia estar realmente preocupado.

- Fique atento Johnny. Estou contando com você. É o melhor que conheço para ler as pessoas.

- Obrigado Vito. Não se preocupe se qualquer um dos dois irmãos for o assassino eu saberei e nós vamos pegar eles.

Disse isso, deixei o lugar e rumei direto para a casa de Felipe.

As palavras de Vito ficaram em minha mente por muito tempo. "Johnny. Já pensou na possibilidade do garoto ser o templário?" e sempre que me esforçava para me concentrar nisso eu ouvia minha resposta ecoar em minha mente, como se ainda estivesse naquela igreja, "Nunca pensei nisso Vito." E era verdade, eu NUNCA havia pensado sobre isso antes. NUNCA. Logo eu que sempre penso em tudo. Problemas.



[poesia] casos de amor

ele entrou no meu caminho
era tudo tão novo
tão maravilhoso
ele foi me envolvendo
em abraços que me levaram ao céu
ele foi criando raízes emm meu peito
tão rígidas como diamante
ele está tatuado em meu peito
minha vida é conjunta a ele
não são precisos papéis nem
maiores formalidades eu
entreguei a ele todo o meu amor
e a ele devotei a minha vida
ele é aquele que me ama
e é que me chama de minha

[poesia] coincidências

03 junho 2010

As vezes não se sabe onde encontrar um grande amor,andando na rua? na esquina da sua casa?
em uma longa viagem? ele já está te aguardando e quando vem até você está pronto,ele é próspero
ele é aquele que vem para somar ele é aquele que só pensa em te amar....