Especial de Halloween - Minha História de Sucesso II
31 outubro 2011
Especial de Halloween - Minha História de Sucesso I
30 outubro 2011
Conto - Mistérios na Cidade 6.9
29 outubro 2011
(Poesia) caminhada
28 outubro 2011
(Poesia) Sigo
Especial de Halloween - Expectativas Desleais
26 outubro 2011
Talvez eu seja um fracassado mesmo, se você considera a acumulação de capital como critério para sucesso ou fracasso. Só que nesse caso você é um otário.
Confesso que cheguei a pensar em me matar, mas ia dar muito trabalho para muita gente e eu não aguentei pensar na minha ex-sogra falando mal de mim no meu enterro. Sim eu não me dou bem com a velha, mas e daí? É isso que se espera que sogra e genro façam né?
Ver o lado ruim das coisas fez até me sentir uma pessoa melhor. É claro que existir pessoas piores do que eu não me faz realmente bom, mas eu gosto de me iludir.
Teve uma vez que a polícia resolveu encrencar com agente, você pode achar que isso é algo normal, pois esse é o trabalho deles, mas a verdade é que não é nada normal. Os policiais estão todos nos bolsos dos chefes.
Não que fugir adiantasse, mas poderia dar algumas horas a mais de vida para ele.
Sabe como é, todo mundo tem um limite, até os caras que acham que não.
Enton é isso... espero ter impressionado...
Última coisa antes de ir... o nome do conto será: "Minha História de Sucesso"
Até a próxima!
Turbilhão de idéias - Aquila non captat muscas
25 outubro 2011
Quatro séculos de dominação: da Colônia à Revolução Cubana
É impossível entender um movimento revolucionário tão complexo como o que ocorreu na ilha cubana sem antes buscarmos compreender a conjuntura histórica que justifica a iniciativa destes homens, apaixonados pelo ideal revolucionário, que buscaram na guerrilha uma espécie de grito de socorro de uma sociedade que sofria constantes privações, miséria, pobreza e exploração.
Para melhor assimilar a formação desta identidade revolucionária, faz-se necessária uma retomada de um passado de dominações, que nos remonta desde a chegada dos espanhóis em 1492 até uma conseguinte dominação norte-americana na ilha.
Desde que se fixou como domínio espanhol, essa faixa de terra caribenha foi de extrema importância para a coroa madrilenha. Devido a sua posição estratégica, servia como base avançada na corrida por rotas comerciais, principalmente na Índia, apresentava uma geografia perfeita em termos militares, assumindo, por conta disso, uma posição de baluarte militar, econômico e comercial do império espanhol na América.
Cuba apresenta índices de desenvolvimento constantes na aquisição de escravos, atingindo seu apogeu no século XIX, mão-de-obra esta que inicialmente era empregada apenas como força de trabalho nas minas, mas que rapidamente começa a movimentar um tipo de produção econômica que faz com que a ilha caribenha seja uma “presa colonial” cobiçada por todo resto do mundo - a produção de açúcar.
Segundo Gerard Pierre-Charles, a produção de açúcar em Cuba passa de 1 milhão em 1789 a 30 milhões em 1850, justificando o aumento gradual de escravos que, em igual recorte temporal, passa de 3.271 (três mil, duzentos e setenta e um) anuais em 1800 para uma média de 17 (dezessete) mil vinte anos depois.
A repercussão da produção desta matéria-prima no mercado mundial foi tão significativa que, em 1818, a metrópole espanhola abre uma brecha no “pacto colonial” permitindo que sua colônia comercializasse as produções deste “ouro branco” com a emergente potência norte-americana e outras grandes nações marítimas, como o caso do Reino Unido. A partir deste acontecimento, a ilha torna-se o foco do mercado externo das principais potências da época, ficando cada vez mais complicado para o império espanhol manter uma dominação colonial direta na região. Segundo Florestan Fernandes: “isso força os interesses espanhóis a um permanente jogo contraditório pelo qual tentavam imprimir o máximo de flexibilidade na dominação colonial, ao mesmo tempo em que fortalecem suas garras aos níveis econômicos, políticos e militares a partir de dentro da sociedade da colônia”. Fica evidente que a Espanha vem perdendo aos poucos o elo econômico que mantinha sobre Cuba, fazendo-se prevalecer agora somente através do uso preeminente de seu poderio militar.
Uma justificativa plausível para a situação degradante vivenciada pelo povo cubano parte, justamente, deste processo, aonde podemos levar em consideração que a miséria é derivada de um atraso relativo advindo de uma sociedade colonial ao mesmo tempo em que percebemos um progresso desigual de uma burguesia emergente em detrimento ao resto de uma população que passa a maior parte do seu ano sem empregos. Sofrendo os efeitos do chamado “tiempo muerto”
Seguindo este contexto, houve duas tentativas de emancipação por parte da população de Cuba. Estas foram configuradas em duas guerras em busca da independência que perduraram em torno de trinta anos, fazendo com que o país fosse o último da América Latina a alcançar uma pseudo-independência em 1898.
Durante essa segunda tentativa de emancipação, o exército de escravos libertos, armados com facões e comandados pela burguesia cubana centrada na figura de “José Martí, advogado, escritor, jornalista e grande ideólogo do movimento revolucionário” , lutava em prol de uma Cuba livre e soberana. Quando estavam próximos de atingir seus anseios, derrotando o forte e bem armado exército colonizador, tiveram seus objetivos frustrados devido a uma intervenção norte-americana no conflito, que temerosos com a autonomia conseqüente da evidente independência do seu vizinho, decidem, através da justificativa de “pacificação” e lançando mão da doutrina Monroe, derrotar os espanhóis e estender as garras do imperialismo a Cuba.
Com a derrocada espanhola na guerra hispano-americana e a sua expulsão através do tratado de Paris, tem início o período de dominação norte-americana. Cuba passaria de colônia espanhola a uma espécie de neocolonia desta nação, aonde se entende esse termo como a “situação típica, transitória ou permanente, na qual a dominação indireta gradual limita o alcance e os ritmos da descolonização em proveito das nações hegemônicas” . Há, na verdade, uma relação de dependência por parte dos dominados com relação à potência que os domina, à medida que a existência do primeiro só é valida para suprir as necessidades existentes no segundo. No caso Cubano, a ilha não existe para si, mas sim, a fim de garantir o fornecimento de matéria prima em preços muito mais acessíveis à potência yankee, como é caso do açúcar, do tabaco e por que não da libertinagem, se levarmos em consideração que os americanos procuravam a ilha em busca de cassinos, drogas e prostituição, o que renderam a Cuba o apelido de “sin city” americana.
A queda dos preços do açúcar, devido advento da 1ª Grande Guerra Mundial, fez com que houvesse um enfraquecimento da elite fundiária, única camada social cubana que poderia angariar forças suficientes para liquidar o regime americano. Essa necessidade de resistência do povo ao neocolonialismo é o fator precursor de um forte e crescente sentimento de identificação nacional que, a partir da década de trinta, movimenta um fluxo revolucionário que atinge escalas irreversíveis, mostrando-se um ensaio do movimento revolucionário de Janeiro de cinqüenta e nove. Prova concreta disto está no ocorrido durante o governo fantoche de Geraldo Machado, aonde o ditador acaba sendo deposto em 1933 por um grande levante popular que aos poucos vai sendo assumido por militares. Mesmo sem ainda ter a progressão necessária para eliminar de uma vez por todas as correntes que ligam a ilha à sua potência hegemônica, esse levante adquiriu certa relevância, pois a partir dele, a burguesia assume postos de importância estratégica no que diz respeito à política - militar do movimento nacionalista.
Dentre os militares que tomam a dianteira da queda do presidente Machado, uma figura se apresenta como um grande destaque para o desfecho do golpe, o sargento Fulgêncio Batista - que não foi apenas aquele que encerrou esse quadro revolucionário, mas também foi aquele que realizou uma tomada de poder através de presidentes fantoches, estendendo a Cuba seis anos de um governo extremamente corrupto. Em 1940 Batista assume o poder de fato, eleito a frente da coalizão socialista democrata com o qual tinha efetuado uma aliança dois anos antes. Fulgêncio se mantém no poder até o ano de 1944.
Avisos e Recados
23 outubro 2011
Na verdade não é bem disso que vim falar. Queria falar sobre os novos autores do Since!!
Renan: Ele vai trazer para nós toda terça um Turbilhão de Ideias! Cursa história e por isso vai falar muito sobre o tema e algumas outras coisas legais. Ele escreve muito bem e tem muita propriedade sobre os assuntos de que trata. Espero que gostem dos textos dele (eu gostei!).
Walacy: Agora finalmente não estou mais sozinho escrevendo contos para o blog! Toda segunda um capítulo de seu primeiro conto aqui no Since: O assassino e o imortal. Gostei muito do primeiro capítulo. Estou realmente empolgado e curioso. Espero que curtam os futuros capítulos do conto.
Esses são os novos autores, mas espero que mais e mais se juntem a nós! Sim, sim é isso mesmo! Ainda estamos contratando! Contos, poesias, vídeos, resenhas, crônicas e afins. Se você quer se juntar a nós será muito bem vindo.
E finalmente para encerrar... NÃO aceitamos plágio. Coloquei o banner do Creative Commons (a licença dos textos do blog) para quem é mais visual. Não copie um texto do blog e diga que é seu, ou ainda, não cite o autor (ou autora). Saiba que alguém se esforçou (muito até) para escrever e não vai ficar feliz quando você roubar o texto dele (ou dela). No fim o que quero dizer é: escreva seus próprios textos ou vai se ver com nossos advogados (conhecemos muitos aliás...).
É isso aí pessoal e no mais nada mais.
Conto - Mistérios na Cidade 6.8
22 outubro 2011
(Poesia) Realidade
21 outubro 2011
O imortal e o assassino - Primeira Parte
17 outubro 2011
. Não é grande feito ter nascido com qualidades. Tento entender como pode parecer fazer muito apenas possuir o que todos desejam, mas a maioria discorda da minha opinião. Acreditam que ter é melhor do que pegar do zero e construir tudo, o esforço não vale nada, como dizia meu pai.
. Falo isso, pois vejo como as pessoas gostam de certo moço. Só tem qualidades que nasceram com ele e diminuem ao contrário de somar, pois ele destrói as que têm. É um jovem, adorado pela grande maioria, como já disse, devido as suas qualidades tão honrosas e santificadas. Quase um santo para quem o conhece, pelo menos pela maioria.
. Nasceu em berço de ouro, sempre está com boas vestes, com chapéu e roupa bem reta ao corpo. Fala de tudo como se tivesse estado presente em cada fato, tem a resposta para qualquer pergunta na ponta de sua língua. Até a forma como fala com as pessoas mostra o quanto tem de humildade. Enfim, tudo que é possível para se adorar alguém e para se odiar ao mesmo tempo.
. Digo isso, pois o que vou narrar é uma história de amor e ódio que tivera para com esse rapaz. Chama-se Charles e o que aconteceu com ele foi fruto de sua tão idolatrada imagem.
- Vou sair à rua, pretendo ver o que ocorre na esquina, disse ao pai que repousava quase todas as horas do dia na porta da casa.
. Ao sair à rua se abaixou para tirar a sujeira que estava no bico de seu sapato. Por um momento olhou para trás e sentiu um vento quente, como de um sopro, mas não devia ser nada. Não se preocupou e também não possui medo.
. Andou vagarosamente com a mesma sensação até chegar à porta da casa de seu amigo, Joseph. Bateu a porta, mas não havia ninguém. Esse seu amigo era de bastante confiança, apesar de terem pouca intimidade, Charles gostava de compartilhar a mesma sala que o amigo, que também era um bom ouvinte.
. Olhou a porta e depois ao chão, então achou um bilhete saindo da fresta abaixo.
- Resolvendo negócios de extrema importância, se eu conseguir, não voltarei.Era um bilhete confuso e não havia ninguém para explica-lo. A solução era deixa-lo onde estava e dar meia volta, já era noite e parecia cansado, apesar de nunca trabalhar, pois não precisava.
. Porém, realmente havia alguém atrás do jovem. Uma pessoa não tão glorificada quanto ele e não tão sem medos. Este andava olhando para os lados, odiava andar a noite. Apesar de ser um criminoso e de ter intenções cruéis tinha medo de que alguém tivesse as mesmas intenções com ele. Portanto, guardava a arma dentro do paletó. Uma arma pequena e por ser um sujeito pobre, tinha apenas uma bala.
. Ao ver que Charles saia ele arremessou uma pedra que estava a sua mão para frente de sua vítima, tentando desviar a atenção. Quando o olhar do alvo se dirigiu para sua frente ao ouvir o barulho o revólver foi ativado, o projétil saiu na direção da cabeça e atingiu com precisão.
. Estava feito. Aproximou-se para se vangloriar em cima do corpo e para confirmar se o seu negócio estava resolvido. A resposta veio por meio de uma indagação assustada:
- Por que diabo Charles está sem sapatos?
Contos - Mistério na Cidade 6.7
15 outubro 2011
Multi sunt vocati, pauci vero electi
14 outubro 2011
Prelúdio – turbilhão de idéias
DON´T PANIC!
Poema - Sensações
Pensando Alto 10 - Entre Plágios e Homenagens
09 outubro 2011
EDIT: O Especial Halloween continua de pé! Vai acontecer nos dias 30 e 31 desse mês! Foi bem divertido escrever esse especial... até mais.
(Poesia) Caminhos
Onde nem sempre há uma escolha
As vezes podemos nos sentir sozinhos
Nem sempre tomamos o melhor caminho
Queria ter uma iniciativa
Que não fosse doída
Nem para mim nem para ti
Que fosse apenas a certa
Nem sempre gosto do meu caminhar
As vezes pode ser sombrio
Mas tudo possui o seu lugar
Quero simplesmente viver
Como se a vida fosse supreendente
Como se tudo estivesse por acontecer
Conto - Mistérios na Cidade 6.6
08 outubro 2011
Procura-se!!
05 outubro 2011
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