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Especial de Halloween - Minha História de Sucesso II

31 outubro 2011


Parte II - Natural x Sobrenatural


Eu me sentei em um bar, coloquei os braços na mesa até os cotovelos e olhei para frente. Ele sentou na cadeira da frente trazendo as bebidas e começou a me contar a história que vou te contar agora.

Sabe agente não está sozinho e não estou falando de seres de outro planeta, estou falando de outra espécie em nosso próprio planeta. Uma que suga nosso sangue e nós não somos nem mesmo capazes de perceber a sua presença. Na verdade a infiltração deles nas camadas altas da sociedade é tão grande que agente já foi à guerra muitas vezes pelos seus interesses. Simplesmente porque o estilo de vida americano, vamos dizer assim apesar de sabermos que esta é uma definição ruim, é melhor para que eles se camuflem em nosso meio. Com esse estilo de vida se criam coisas para fazer durante a noite, um espírito consumista forte e uma grande apatia em relação ao próximo. Desse modo ninguém se importa se uma dúzia de garotas some durante a noite, desde que sua própria vida seja confortável. Sabe como é, carro na garagem, tv com milhões de polegadas e muitos produtos da apple espalhados pela casa.

Especial de Halloween - Minha História de Sucesso I

30 outubro 2011


Parte I - Sucesso x Fracasso


Não acredito como pude me enganar tanto. Raiva, isso é tudo que posso sentir. Não posso acreditar como as pessoas tem a capacidade de se iludir, não posso acreditar como as pessoas gostam de se cegar para certas coisas e se importar tanto com outras. Você já deve estar achando que sou louco ou ao menos um fracassado. Talvez eu seja um fracassado mesmo, se você considera a acumulação de capital como critério para sucesso ou fracasso. Só que nesse caso você é um otário. Apenas mais um na corrida dos ratos. Enfim não importa. Desculpe pelas ofensas, acho que eu me exaltei um pouco.

Como posso dizer isso. Bom, eu tinha dinheiro. Um bom emprego. Uma boa mulher e filhos. Uma família respeitável e bem sucedida. Não sei o que aconteceu, mas tudo isso desmoronou, como um castelo de cartas. Eu perdi meu emprego e minha esposa querida me deixou. Vadia interesseira. Não confie em mulheres esse é o conselho que eu te dou, não que você tenha pedido nada. Na verdade nem posso realmente culpá-la. Afinal a mãe falou que ela estava certa em me deixar, já que eu não era nada além de um desempregado quem nem para sustentar a casa servia mais. Apenas mais um cara que levou uma porrada da vida e não conseguiu se levantar. Em resumo um fracasso. Velha safada. As crianças foram embora com a mãe e eu fiquei sozinho.

É deprimente eu sei. Confesso que cheguei a pensar em me matar, mas ia dar muito trabalho para muita gente e eu não aguentei pensar na minha ex-sogra falando mal de mim no meu enterro. Sim eu não me dou bem com a velha, mas e daí? É isso que se espera que sogra e genro façam né? Sim claro que há exceções, mas não é esse o caso aqui.

Conto - Mistérios na Cidade 6.9

29 outubro 2011

Esse é o fim do capítulo seis espero que tenham gostado. Vamos começar a fazer o lançamento do capítulo completo ao final de cada capítulo (e não ao fim de cada cinco capítulos), ou seja, semana que vem capítulo 6 inteiro. É isso por enquanto e até o capítulo 7 daqui a duas semanas (se eu falasse o que vai acontecer você não acreditaria).

6.9 Conversas

Quando chegaram perto o suficiente para ouvir, puderam escutar Buda falando.

- Fez bem em me chamar, mas infelizmente não irei mais interferir nas disputas de vocês. Terá de arranjar forças para resolver seus próprios problemas. O sofrimento está em todo lugar. Cabe a você saber lidar com ele.

Tomas não sabia o que falar. A inspiração dele em não ser agressivo estava dizendo que não o ajudaria mais. Isso levaria a algumas situações que não se podia prever no momento, mas que ficaram muito claras pouco tempo depois. Tomas estava surpreso.

- Mas pra onde você vai?

Ele falou para que somente Tomas ouvisse. O garoto balançou a cabeça mostrando que sabia onde era o local. Voltou a falar:

- Espero que saiba o momento certo de me procurar. Você vai saber cuidar de tudo até lá. Agora... tenho que ir.

(Poesia) caminhada

28 outubro 2011

Quando tudo está confuso
e o ponto de partida é o final
de tudo
é hora de caminhar em direção
ao novo sem amarras e visualizar
uma nova estrada

(Poesia) Sigo

As diferenças nem sempre são aliadas
As palavras nem sempre são amenas
Nem sempre estamos dispostos
a ceder e a compreender o outro
O que fazer quando tudo o que
idealizados pode não estar
a nosso alcance
E atingimos o que a priore não
era previsto
Quando nossos desejos fogem
do nosso controle
A vida é cruel e nem todos
os sorrisos são verdadeiros
A única certeza que tenho
é que sempre sigo
Nem sempre sorridente
Nem sempre com o coração nos mãos
simplesmente sigo

Especial de Halloween - Expectativas Desleais

26 outubro 2011

Então o especial de halloween infelizmente vai ser um conto só mas escrito com muito carinho em dois capítulos. Foram bem divertidos de se escrever e revisar, espero que gostem. Os capítulos vão ser postados nos dias 30 e 31 de outubro, mas para gerar alguma expectativa vou dar um "mini spoiler" com algumas frases de efeito que estarão presentes no conto...

Talvez eu seja um fracassado mesmo, se você considera a acumulação de capital como critério para sucesso ou fracasso. Só que nesse caso você é um otário.

Confesso que cheguei a pensar em me matar, mas ia dar muito trabalho para muita gente e eu não aguentei pensar na minha ex-sogra falando mal de mim no meu enterro. Sim eu não me dou bem com a velha, mas e daí? É isso que se espera que sogra e genro façam né?

Ver o lado ruim das coisas fez até me sentir uma pessoa melhor. É claro que existir pessoas piores do que eu não me faz realmente bom, mas eu gosto de me iludir.

Teve uma vez que a polícia resolveu encrencar com agente, você pode achar que isso é algo normal, pois esse é o trabalho deles, mas a verdade é que não é nada normal. Os policiais estão todos nos bolsos dos chefes. 
Não que fugir adiantasse, mas poderia dar algumas horas a mais de vida para ele.
Sabe como é, todo mundo tem um limite, até os caras que acham que não.


Enton é isso... espero ter  impressionado...

Última coisa antes de ir... o nome do conto será: "Minha História de Sucesso"

Até a próxima!

Turbilhão de idéias - Aquila non captat muscas

25 outubro 2011

Quatro séculos de dominação: da Colônia à Revolução Cubana



É impossível entender um movimento revolucionário tão complexo como o que ocorreu na ilha cubana sem antes buscarmos compreender a conjuntura histórica que justifica a iniciativa destes homens, apaixonados pelo ideal revolucionário, que buscaram na guerrilha uma espécie de grito de socorro de uma sociedade que sofria constantes privações, miséria, pobreza e exploração.


Para melhor assimilar a formação desta identidade revolucionária, faz-se necessária uma retomada de um passado de dominações, que nos remonta desde a chegada dos espanhóis em 1492 até uma conseguinte dominação norte-americana na ilha.
Desde que se fixou como domínio espanhol, essa faixa de terra caribenha foi de extrema importância para a coroa madrilenha. Devido a sua posição estratégica, servia como base avançada na corrida por rotas comerciais, principalmente na Índia, apresentava uma geografia perfeita em termos militares, assumindo, por conta disso, uma posição de baluarte militar, econômico e comercial do império espanhol na América.


Cuba apresenta índices de desenvolvimento constantes na aquisição de escravos, atingindo seu apogeu no século XIX, mão-de-obra esta que inicialmente era empregada apenas como força de trabalho nas minas, mas que rapidamente começa a movimentar um tipo de produção econômica que faz com que a ilha caribenha seja uma “presa colonial” cobiçada por todo resto do mundo - a produção de açúcar.


Segundo Gerard Pierre-Charles, a produção de açúcar em Cuba passa de 1 milhão em 1789 a 30 milhões em 1850, justificando o aumento gradual de escravos que, em igual recorte temporal, passa de 3.271 (três mil, duzentos e setenta e um) anuais em 1800 para uma média de 17 (dezessete) mil vinte anos depois.


A repercussão da produção desta matéria-prima no mercado mundial foi tão significativa que, em 1818, a metrópole espanhola abre uma brecha no “pacto colonial” permitindo que sua colônia comercializasse as produções deste “ouro branco” com a emergente potência norte-americana e outras grandes nações marítimas, como o caso do Reino Unido. A partir deste acontecimento, a ilha torna-se o foco do mercado externo das principais potências da época, ficando cada vez mais complicado para o império espanhol manter uma dominação colonial direta na região. Segundo Florestan Fernandes: “isso força os interesses espanhóis a um permanente jogo contraditório pelo qual tentavam imprimir o máximo de flexibilidade na dominação colonial, ao mesmo tempo em que fortalecem suas garras aos níveis econômicos, políticos e militares a partir de dentro da sociedade da colônia”. Fica evidente que a Espanha vem perdendo aos poucos o elo econômico que mantinha sobre Cuba, fazendo-se prevalecer agora somente através do uso preeminente de seu poderio militar.


Uma justificativa plausível para a situação degradante vivenciada pelo povo cubano parte, justamente, deste processo, aonde podemos levar em consideração que a miséria é derivada de um atraso relativo advindo de uma sociedade colonial ao mesmo tempo em que percebemos um progresso desigual de uma burguesia emergente em detrimento ao resto de uma população que passa a maior parte do seu ano sem empregos. Sofrendo os efeitos do chamado “tiempo muerto”


Seguindo este contexto, houve duas tentativas de emancipação por parte da população de Cuba. Estas foram configuradas em duas guerras em busca da independência que perduraram em torno de trinta anos, fazendo com que o país fosse o último da América Latina a alcançar uma pseudo-independência em 1898.


Durante essa segunda tentativa de emancipação, o exército de escravos libertos, armados com facões e comandados pela burguesia cubana centrada na figura de “José Martí, advogado, escritor, jornalista e grande ideólogo do movimento revolucionário” , lutava em prol de uma Cuba livre e soberana. Quando estavam próximos de atingir seus anseios, derrotando o forte e bem armado exército colonizador, tiveram seus objetivos frustrados devido a uma intervenção norte-americana no conflito, que temerosos com a autonomia conseqüente da evidente independência do seu vizinho, decidem, através da justificativa de “pacificação” e lançando mão da doutrina Monroe, derrotar os espanhóis e estender as garras do imperialismo a Cuba.


Com a derrocada espanhola na guerra hispano-americana e a sua expulsão através do tratado de Paris, tem início o período de dominação norte-americana. Cuba passaria de colônia espanhola a uma espécie de neocolonia desta nação, aonde se entende esse termo como a “situação típica, transitória ou permanente, na qual a dominação indireta gradual limita o alcance e os ritmos da descolonização em proveito das nações hegemônicas” . Há, na verdade, uma relação de dependência por parte dos dominados com relação à potência que os domina, à medida que a existência do primeiro só é valida para suprir as necessidades existentes no segundo. No caso Cubano, a ilha não existe para si, mas sim, a fim de garantir o fornecimento de matéria prima em preços muito mais acessíveis à potência yankee, como é caso do açúcar, do tabaco e por que não da libertinagem, se levarmos em consideração que os americanos procuravam a ilha em busca de cassinos, drogas e prostituição, o que renderam a Cuba o apelido de “sin city” americana.


A queda dos preços do açúcar, devido advento da 1ª Grande Guerra Mundial, fez com que houvesse um enfraquecimento da elite fundiária, única camada social cubana que poderia angariar forças suficientes para liquidar o regime americano. Essa necessidade de resistência do povo ao neocolonialismo é o fator precursor de um forte e crescente sentimento de identificação nacional que, a partir da década de trinta, movimenta um fluxo revolucionário que atinge escalas irreversíveis, mostrando-se um ensaio do movimento revolucionário de Janeiro de cinqüenta e nove. Prova concreta disto está no ocorrido durante o governo fantoche de Geraldo Machado, aonde o ditador acaba sendo deposto em 1933 por um grande levante popular que aos poucos vai sendo assumido por militares. Mesmo sem ainda ter a progressão necessária para eliminar de uma vez por todas as correntes que ligam a ilha à sua potência hegemônica, esse levante adquiriu certa relevância, pois a partir dele, a burguesia assume postos de importância estratégica no que diz respeito à política - militar do movimento nacionalista.


Dentre os militares que tomam a dianteira da queda do presidente Machado, uma figura se apresenta como um grande destaque para o desfecho do golpe, o sargento Fulgêncio Batista - que não foi apenas aquele que encerrou esse quadro revolucionário, mas também foi aquele que realizou uma tomada de poder através de presidentes fantoches, estendendo a Cuba seis anos de um governo extremamente corrupto. Em 1940 Batista assume o poder de fato, eleito a frente da coalizão socialista democrata com o qual tinha efetuado uma aliança dois anos antes. Fulgêncio se mantém no poder até o ano de 1944.

Avisos e Recados

23 outubro 2011

Bom dia, boa tarde, boa noite. Eu sou o Ítalo e hoje infelizmente não haverá Pensando Alto. Semana que vem também não (desculpe estamos tendo alguns problemas).

Na verdade não é bem disso que vim falar. Queria falar sobre os novos autores do Since!!

Renan: Ele vai trazer para nós toda terça um Turbilhão de Ideias! Cursa história e por isso vai falar muito sobre o tema e algumas outras coisas legais. Ele escreve muito bem e tem muita propriedade sobre os assuntos de que trata. Espero que gostem dos textos dele (eu gostei!).

Walacy: Agora finalmente não estou mais sozinho escrevendo contos para o blog! Toda segunda um capítulo de seu primeiro  conto aqui no Since: O assassino e o imortal. Gostei muito do primeiro capítulo. Estou realmente empolgado e curioso. Espero que curtam os futuros capítulos do conto.

Esses são os novos autores, mas espero que mais e mais se juntem a nós! Sim, sim é isso mesmo! Ainda estamos contratando! Contos, poesias, vídeos, resenhas, crônicas e afins. Se você quer se juntar a nós será muito bem vindo.

E finalmente para encerrar... NÃO aceitamos plágio. Coloquei o banner do Creative Commons (a licença dos textos do blog) para quem é mais visual. Não copie um texto do blog e diga que é seu, ou ainda, não cite o autor (ou autora). Saiba que alguém se esforçou (muito até) para escrever e não vai ficar feliz quando você roubar o texto dele (ou dela). No fim o que quero dizer é: escreva seus próprios textos ou vai se ver com nossos advogados (conhecemos muitos aliás...).


É isso aí pessoal e no mais nada mais.

Conto - Mistérios na Cidade 6.8

22 outubro 2011


6.8 A Tempo

A perplexidade foi se alastrando em ondas conforme as pessoas paravam de brigar e observavam Jota ser cada vez mais empurrado para fora do prédio. Do lado dos motoqueiros se via a agitação com a proximidade da vitória. Já os mercenários contratados por JP não esboçavam nenhum tipo de reação.

Alpha entendeu aquilo como apreensão. Se você pensar que eles são meros empregados fica fácil entender. Se o seu empregador morre atirado de um prédio quem vai pagar o seu salário? Eles provavelmente não tinham outro contato com os cashers, com isso surgia a dúvida, como iriam cobrar algo de uma gangue que aparentemente não existe?

(Poesia) Realidade

21 outubro 2011

Quando achamos que tudo está perdido
E achamos que caminho não há
e apenas uma dor enorme no peito
é a nossa companheira
é hora de repensar atitudes
e ver o quão verdadeiras são
as pessoas que nos acompanham
e quanto vale a nossa felicidade
será que realmente devo ouvir?
será que realmente sabem qual é o
melhor caminho?

se soubessem não seriam alvos
se soubessem não teriam sofrido

O imortal e o assassino - Primeira Parte

17 outubro 2011

. Não é grande feito ter nascido com qualidades. Tento entender como pode parecer fazer muito apenas possuir o que todos desejam, mas a maioria discorda da minha opinião. Acreditam que ter é melhor do que pegar do zero e construir tudo, o esforço não vale nada, como dizia meu pai.

. Falo isso, pois vejo como as pessoas gostam de certo moço. Só tem qualidades que nasceram com ele e diminuem ao contrário de somar, pois ele destrói as que têm. É um jovem, adorado pela grande maioria, como já disse, devido as suas qualidades tão honrosas e santificadas. Quase um santo para quem o conhece, pelo menos pela maioria.

. Nasceu em berço de ouro, sempre está com boas vestes, com chapéu e roupa bem reta ao corpo. Fala de tudo como se tivesse estado presente em cada fato, tem a resposta para qualquer pergunta na ponta de sua língua. Até a forma como fala com as pessoas mostra o quanto tem de humildade. Enfim, tudo que é possível para se adorar alguém e para se odiar ao mesmo tempo.

. Digo isso, pois o que vou narrar é uma história de amor e ódio que tivera para com esse rapaz. Chama-se Charles e o que aconteceu com ele foi fruto de sua tão idolatrada imagem.

- Vou sair à rua, pretendo ver o que ocorre na esquina, disse ao pai que repousava quase todas as horas do dia na porta da casa.

. Ao sair à rua se abaixou para tirar a sujeira que estava no bico de seu sapato. Por um momento olhou para trás e sentiu um vento quente, como de um sopro, mas não devia ser nada. Não se preocupou e também não possui medo.

. Andou vagarosamente com a mesma sensação até chegar à porta da casa de seu amigo, Joseph. Bateu a porta, mas não havia ninguém. Esse seu amigo era de bastante confiança, apesar de terem pouca intimidade, Charles gostava de compartilhar a mesma sala que o amigo, que também era um bom ouvinte.

. Olhou a porta e depois ao chão, então achou um bilhete saindo da fresta abaixo.

- Resolvendo negócios de extrema importância, se eu conseguir, não voltarei.Era um bilhete confuso e não havia ninguém para explica-lo. A solução era deixa-lo onde estava e dar meia volta, já era noite e parecia cansado, apesar de nunca trabalhar, pois não precisava.

. Porém, realmente havia alguém atrás do jovem. Uma pessoa não tão glorificada quanto ele e não tão sem medos. Este andava olhando para os lados, odiava andar a noite. Apesar de ser um criminoso e de ter intenções cruéis tinha medo de que alguém tivesse as mesmas intenções com ele. Portanto, guardava a arma dentro do paletó. Uma arma pequena e por ser um sujeito pobre, tinha apenas uma bala.

. Ao ver que Charles saia ele arremessou uma pedra que estava a sua mão para frente de sua vítima, tentando desviar a atenção. Quando o olhar do alvo se dirigiu para sua frente ao ouvir o barulho o revólver foi ativado, o projétil saiu na direção da cabeça e atingiu com precisão.

. Estava feito. Aproximou-se para se vangloriar em cima do corpo e para confirmar se o seu negócio estava resolvido. A resposta veio por meio de uma indagação assustada:

- Por que diabo Charles está sem sapatos?

Contos - Mistério na Cidade 6.7

15 outubro 2011


6.7 A Guerra

O melhor que Alpha e Paula puderam fazer para evitar que fossem arrastados para o meio da batalha foi recuar um pouco de volta para a rua lateral pela qual saíram e se esconder em um canto escuro. Não acreditavam que isso poderia trazer muita proteção, mas teria de servir até que conseguissem sair do meio daquela loucura.

A luta era generalizada e tomava a rua inteira em uma confusão de sangue, motos e tiros. Um motoqueiro passava perto deles quando foi derrubado da moto quando alguém o acertou com um taco de basebol no peito. Ele caiu, mas a moto continuou andando e acabou por cair em cima do agressor que, pelo grito que soltou, fora queimado pelo cano de descarga da moto descontrolada. “Que ironia” pensou Alpha.

Não encontrava os líderes dos dois grupos, então deduziu que ainda estivessem dentro da boate. Ficou curioso para saber o que poderia ter acontecido, afinal quando saíra da boate a luta era bem menor, sendo restrita ao interior do edifício. Em algum momento entre a fuga e o retorno a rua fora tomada pela luta.

Multi sunt vocati, pauci vero electi

14 outubro 2011

Como todo bom historiador gostaria de iniciar meus trabalhos aqui, tratando de um assunto polemico:
"a heterodoxia da religião nos primórdios brasileiro, bem como a importância deste seguimento para o período colonial e os processos que a tornam peculiar" (Quem foi que disse que religião não se discute?).
A religião possuiu um papel fundamental no processo de formação do Brasil colonial. No seu início, surge como uma extensão da religiosidade pregada pelo colonizador lusitano, trazendo do velho continente, práticas ainda fortemente influenciada por uma mentalidade medievalista. Características marcantes como a necessidade de exteriorização da fé, a presença de uma rica tradição imagética e de uma religiosidade extremamente paranóica marcam o embati entre os homens de Deus e os nativos da “Terra dos pecados”.

Prelúdio – turbilhão de idéias

Desde que fui convidado a fazer parte da equipe do Since, fiquei bastante tempo pensando a melhor maneira de iniciar minha “aventura” virtual (atire o primeiro Spam quem nunca sentiu um frio na barriga no primeiro post) , varias coisas passaram em minha mente...
Mas a única que eu realmente consegui pensar foi escrever em letras garrafais e amigáveis a frase:

DON´T PANIC!
sejam bem vindos ao turbilhão de idéias que é minha mente apertem bem seus cintos, abaixem a cabeça na entrada e principalmente não esqueçam suas toalhas (sim eu sou fã do Guia).Quem sabe no fim dessa jornada neural, aqueles que não se perderem no caminho ou ficarem loucos no processo possam dar boas risadas, refletir sobre as mais surpreendentes banalidades da vida ou simplesmente conhecer um pouco mais sobre este que vos fala.
A partir desta sexta, estarei aqui semanalmente compartilhando como você, amigo leitor, minhas experiências, expectativas e principalmente discutindo assuntos referentes a História (sim pasmem eu sou professor desta disciplina). Portanto tire a poeira de seu DeLorean e se prepare para a viagem!

Poema - Sensações

A sensação de estar preso
quando todos pensam que
estou em plena liberdade
é bem parecida com a falta
de cor do meu mundo.
A loucura de estar viva
me faz acreditar que
o mundo é feito de paredes de vidro,
e eu como sempre estou rodeada de espinhos.

Será que eu sou realmente o problema?
Será que realmente não há
uma explicação?

A compreensão está fora de meu alcance.
O mundo gira distante de meu eixo.




Pensando Alto 10 - Entre Plágios e Homenagens

09 outubro 2011



Nesse capítulo: Pauline casamenteira, saiba como homenagear alguém, ouça algumas histórias de plágio cabeludas e mande seu currículo para o Since!!


Se você se interessou e quer se juntar a nós... clique aqui e entre em contato

Aceitamos vídeos, resenhas, contos, poesias, crônicas e alguma ideia que não pensamos ainda.

EDIT: O Especial Halloween continua de pé! Vai acontecer nos dias 30 e 31 desse mês! Foi bem divertido escrever esse especial... até mais.

(Poesia) Caminhos

A vida é um caminho
Onde nem sempre há uma escolha
As vezes podemos nos sentir sozinhos
Nem sempre tomamos o melhor caminho

Queria ter uma iniciativa
Que não fosse doída
Nem para mim nem para ti
Que fosse apenas a certa

Nem sempre gosto do meu caminhar
As vezes pode ser sombrio
Mas tudo
possui o seu lugar

Quero simplesmente viver
Como se a vida fosse supreendente
Como se tudo estivesse por acontecer

Conto - Mistérios na Cidade 6.6

08 outubro 2011


6.6 O Reforço

O Lutador estava parado ali bem na frente de Alpha. Sua postura era engraçada. Estava bem ereto, chegando até a se curvar um pouco para trás. A guarda sempre abaixada, sem nem mesmo esboçar qualquer vontade que fosse de levantar as mãos. Podia ser um cara estranho, mas Alpha não tinha dúvidas de sua habilidade.

O Lutador sorriu e Puncher atacou. Um chute visando o rosto. Só foi possível ver o rastro da mão que acertou sua perna, desviando o chute com a força do impacto. Assim que seu pé tocou o solo, a mão foi diretamente ao local em que foi atingido. Ficou claro para todos como aquilo havia machucado.

Procura-se!!

05 outubro 2011

Atenção! Estamos procurando escritores para o Since em diversas áreas. Sendo elas:


  • Resenhas
  • Contos
  • Poesias
  • Vídeos
  • Outros
Se quiser participar deixe um comentário no post com o email para entrarmos em contato, ou utilize a aba contato e envie um email contendo: nome, idade e um texto seu.

É isso por enquanto. Até a próxima.

Pensando Alto 9 - O poder da caneta

02 outubro 2011





Nesse capítulo: descubra o que é metalinguagem, o que é figura de linguagem, o que é bakuman e descubra o poder da caneta!!

Gostou? Curta! Comente! E até a próxima.

(Poesias)Sofrimentos

Queria ser diferente mas
A vida me fez assim
inconsequente nem
sempre tenho pena de mim
Quero que todos saibam a verdade,
Quero que todos saibam o quanto eu sofri
Quero todos saibam que ainda ardem
As surras que eu omiti

Conto - Mistérios na Cidade 6.5

01 outubro 2011


6.5 Os Mercenários

Tinham acabado de sair do prédio e atravessar a rua. Estava tudo uma loucura. Motoqueiros enfrentavam seguranças por todos os lados. Alpha começou a se achar meio idiota por acreditar que Jota estava tão preocupado com ele a ponto de colocar tantos seguranças. Provavelmente ele já estava com medo de um ataque, e como sabia que os motoqueiros não entrariam pelo teto, nem mesmo se preocupou em verificar a porta do terraço.

Estavam chegando na esquina quando Paula olhou para trás e gritou.

- Alpha, cuidado!