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Pensando Alto 8 - A Roubadora de Livros

24 setembro 2011




Cuidado contém Spoilers do Livro

Nesse Capítulo: O spoiler no título, Pauline contando o final do livro e questionamentos sobre as cores das pessoas...


Comentem!! Quem gostou dá um curtir!!

Conto - Mistérios na Cidade 6.4


6.4 Briga

A boate virou uma loucura total em poucos segundos. Lembrava bastante aquela festa que os motoqueiros invadiram. A diferença é que dessa vez Alpha não sabia onde estava Paula e não sairia de lá sem ela.

Alguns entraram com as motos mesmo e estavam ameaçando atingir várias pessoas que estavam correndo para fora do lugar. Pessoas que não tinham nada haver com aquilo tudo. Na verdade mesmo Alpha achava que não tinha nada haver com aquela briga. Só queria salvar sua amiga e ir embora.

Os seguranças estavam por toda a parte dando combate aos arruaçeiros. Tudo parecia estar indefinido, até que Alpha viu aquele que parecia ser o líder. Ele acertava um segurança com cada golpe seu. Seus movimentos eram elegantes. Rápidos e precisos. Quando chegou perto da varanda ele saltou e foi se agarrando até conseguir se alçar ao segundo andar. Aquilo foi inacreditável. Não o fato dele conseguir subir, mas a facilidade com que fez isso.

(Poesia) Uma pequena parte de mim

21 setembro 2011

Queria que a minha vida fosse
como páginas de um livro onde
eu pudesse apagar meus erros
rever as partes relevantes e
principalmente revisar as minhas ações
ou quem sabe arrancar as páginas as quais me fazem sofrer
Quem sabe assim não sofreria agora
Quem sabe assim não faria ninguém sofrer


Pensando Alto 7 - A simpatia de Eduardo Spohr

19 setembro 2011



Blog do Eduardo Spohr: Filosofia nerd

Nesse Episódio: nossa visita à Bienal do Livro, conheça a pergunta de Pauline e descubra como interromper uma pessoa

(poesia) Tentativas

17 setembro 2011

Surpreender não é tão simples quanto
parece para tal feito é necessária uma dose de
descrição, um tantinho de ousadia e uma gotinha de curiosidade
para que o grande feito final tenha o tom da felicidade.

Conto - Mistérios na Cidade 6.3


6.3 Procurando

Tomas saiu do hospital logo depois de terminar a conversa com Lúcio. Havia gostado do plano, mas o avisou que seria difícil encontrar as pessoas que procurava no tempo que precisava. Confiava bastante no julgamento de Lúcio, por isso estava na rua procurando mesmo sem ter recebido a ligação de S0uL. Não se importava em ficar rodando por toda a cidade. Cada segundo que perdia parado era mais difícil de conseguir ajudar Alpha e Paula.

Vagou algum tempo e passou por diversos bairros. Já tinha perdido a noção do horário. Olhou no relógio. Tinha se passado uma hora desde que Alpha deixara o hospital. Muito tempo. Não sabia o que poderia estar acontecendo na boate agora.

Sentou em uma praça para descançar e em poucos segundos o telefone tocou. Era S0uL.

- Cara como é difícil achar alguém nessa cidade.

- Imagino. Desculpe a demora. Encontrei uma pessoa que você precisa.

- Quem?

- O Lutador.

Estava perto de Tomas, talvez uns cinco minutos de caminhada.

- E o outro?

- É difícil. Muito difícil mesmo. Vai demorar mais um pouco.

- Imaginei que fosse ser assim. Valeu Soul, continue procurando.

Desligou e saiu correndo. Virou uma rua e depois outra. Estava ficando sem fôlego quando o viu. Não havia dúvidas. Era ele. Olhou mais um pouco e descobriu a câmera de rua pela qual S0uL pôde vê-lo.

O alcançou e o parou.

- Lutador. Eu preciso de sua ajuda. Você precisa salvar meus amigos, Alpha e Paula. Vai ter uma briga entre motoqueiros e cashers. Agora. Você precisa ajudá-los.

Ele passou o tempo todo olhando para algum ponto atrás de Tomas, porém quando ouviu a palavra Casher pareceu despertar. Encarou o nos olhos e falou uma única palavra.

- Onde?

Tomas respondeu e recebeu em troca o que pareceu ser um meio sorriso. O Lutador saiu andando sem dizer mais nada. Esperava que isso fosse o suficiente. Agora precisava correr atrás de outra pessoa. Alguém que resolveria tudo de verdade, ou assim ele esperava.

Conto - Mistérios na Cidade 6.2

10 setembro 2011


6.2 Na boca do lobo

Alpha chegou à boate cedo. O lado bom era que tinham poucas pessoas por perto, o lado ruim é que com menos gente ficava um pouco mais difícil passar desapercebido. Talvez não fizesse diferença ter muita ou pouca gente. Havia alguns seguranças com duas vezes o seu tamanho, que provavelmente tinham ordens para pegá-lo e levá-lo até JP, ou ele podia estar sendo paranóico. De qualquer forma tentar encontrar outra entrada seria a coisa mais prudente a fazer. Não queria ser apanhado antes mesmo de entrar.

Não encontrou nenhuma porta lateral. Nos filmes sempre há uma porta lateral, na dura realidade somente a entrada para convidados e outra para carga. Ambas muito bem vigiadas por seguranças que pareciam maiores cada vez que Alpha os olhava. Estava meio que sem ideias quando olhou para o prédio ao lado e percebeu que tinha mais ou menos a mesma altura da boate. Prédios sempre tinham terraços.

O problema seria entrar no prédio, mas isso seria fácil. Esperou algum morador entrar e foi logo na sequência. Os porteiros não conhecem todos os moradores e se você demonstrar segurança consegue passar fácil. Não que ele já tivesse tentado isso alguma vez antes, mas acreditava já ter visto algo similar na televisão.

Foi para o último andar que o elevador alcançava e subiu o resto de escada. No terraço precisava pular de um prédio para o outro. Ficou com medo, mas pulou. Na verdade foi mais tranquilo do que ele esperava. Um salto, um rolamento e estava no prédio ao lado.

Agora queria encontrar uma entrada para os andares de baixo da boate. Procurou um pouco, pensou até em tentar a ventilação, mas essa era muito pequena para que ele pudesse passar. No fim encontrou uma porta. Girou a maçaneta e empurrou. Abriu. Fácil assim. O lugar podia estar protegido, mas não era uma fortaleza. Desceu as escadas e chegou a um corredor com salas dos dois lados. A área administrativa do lugar, aparentemente só funcionava durante o dia.

Não encontrou ninguém até chegar a um local meio escondido da pista. Não tinha tido nenhum problema de verdade até ali, só precisava encontrar JP agora. Procurou e o viu no segundo andar olhando para baixo, aquela devia ser a área vip. Se escondeu um pouco e começou a pensar como chegar lá sem causar muita confusão.

Foi nessa hora que a confusão começou...

(Poesia) Meus Sentimentos

09 setembro 2011

O pior dos sentimentos a se receber certamente é a indiferença...
Quando se chega próximo a alguém com a certeza de um abraço e
se recebe um afasto
Quando se doa um sorriso e se recebe um semblante fechado
É como se uma porta se fechasse em nossa face e milhares de
pequeninas facas entrassem em nosso peito originando uma dor
que só quem sente pode explicar
É tudo tão confuso e claro
Que em um mesmo segundo nos perguntamos aonde erramos
e sabemos exatamente o motivo que aquele não é o seu lugar
Talvez a culpa não seja minha, talvez a culpa não seja sua
Talvez apenas não fazemos parte da mesma sintonia e estejamos forçando
algo irreal em um ambiente fantástico

Conto - Mistérios na Cidade 6.1

03 setembro 2011


Vamos recomeçar hoje os capítulos inéditos de mistérios na cidade (quase uma novela). Espero que gostem e comentem. Até mais.


Capítulo 6 - Uma Longa Noite de Resgate

A noite em que estávamos foi longa. Talvez a mais longa que nós já vivemos, não sei ao certo, mas o que tenho certeza é que foi a mais tensa e desesperadora. Afinal a situação estava ruim e tinha muita margem para piorar, Alpha sozinho indo na direção de uma luta entre gangues.

Com Lúcio de cama no hospital cabia a mim, Tomas, resolver a situação. Eu teria de correr muito essa noite. Precisava encontrar duas pessoas. Duas pessoas que poderiam nos tirar daquele beco sem saída.