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[conto] Mistérios na Cidade 5.4

25 junho 2011

5.4 Saindo

Alpha estava fora de controle e acabaria perdendo a paciência com JP, isso tinha um grande potencial para gerar problemas. Paula estava decidida a fazer alguma coisa. Não sabia exatamente o que mas precisava pensar rápido.

JP respondeu alguma coisa que Paula não prestou muita atenção, mas deixou Alpha com mais raiva ainda. Paula tinha que ser rápida.

- Então JP agente já tá indo, mas foi bom encontrar com você. Vamos Alpha.

- Paula...

Alpha começou a falar, mas a garota puxou ele para perto e tentou falar baixo o suficiente para que o possível negociante não ouvisse.

- Lembra do que o Lúcio falou... esse cara é perigoso... vamos logo.

As palavras da amiga trouxeram o rapaz de volta a razão e ele rapidamente concordou. Se afastaram rapidamente do ex-amigo e saíram do bar. Paula rezando o caminho inteiro para que ele não tivesse escutado nada e não desconfiasse da fuga dos dois.

Claro que nada é tão fácil assim. Quando chegaram na rua e estavam se afastando achando que iriam sair ilesos do encontro, surge e JP segura o braço de Alpha. Antes mesmo dos dois olharem para trás ele começa a falar:

- Do que ela estava falando lá no bar? O que Lúcio disse? E mais ainda... por que é que vocês estão fugindo de mim?

- Fugindo? Que isso claro que não Jota, agente tem que ir mesmo... sabe...

A garota não conseguiu completar a frase pois nessa hora chegou Lúcio. Ele puxou a mão de JP do braço de Alpha e o virou para que ficassem um de frente pro outro e assim que isso aconteceu acertou o rosto de JP com um soco tão forte que o derrubou no chão.

Ele aparentemente entendera tudo errado e achou que os dois estavam encrencados. O que era verdade, mas não tão encrencados quanto Lúcio aparentemente pensara, mas agora tudo indicava que as coisas iriam piorar mais e mais.

- Tire as mãos dos meus amigos... Casher maldito.

Ao ouvir essas palavras o rosto de JP foi lentamente tomado pela compreensão e sua expressão foi aos poucos mudando de surpresa para um sorriso que não era nem um pouco amigável. Na verdade era bem assustador e mostrava que as coisas estavam ficando piores a uma velocidade inesperada.



Foi nesse momento que todos ouviram um disparo e logo depois dele Lúcio caiu no chão e o sangue começou a se espalhar ao seu redor. Os dois ficaram tão paralisados que nem conseguiram gritar, enquanto o vilão se levantava resmungando...

-Casher...

a espera

19 junho 2011

A espera nem sempre é grata
Nem sempre é longa
Esperar é algo simples
mais envolve sentimentos que
nós nem sempre conseguimos controlar
sempre esperamos por dias melhores
pessoas melhores por uma felicidade que muitas
vezes já está ao nosso lado e simplesmente não
percebemos pois esperamos algo mágico que nem sempre é
real
a espera consiste principalmente no desejo que algo especial aconteça

[conto] Mistérios na Cidade 5.3

18 junho 2011

5.3 Ponto de Vista

Pretendíamos acabar rapidamente com a conversa e sair dali, mas JP não parecia saber que desconfiávamos dele. Isso era bom, mas ainda assim preocupante, afinal só estava nos tratando bem por estar no escuro. Se desconfiasse de alguma coisa não sei o que aconteceria.

É curioso perceber como uma amizade pode acabar assim tão facilmente, simplesmente por interesses econômicos. Jota valorizava muito mais o dinheiro do que qualquer amigo e isso era inconcebível para Paula e Alpha. Isso fazia com que os três não pudessem mais ser amigos, embora JP não soubesse disso ainda. Realmente é curioso como uma amizade pode se tornar impraticável de maneira tão simples, apenas por um ponto de vista um pouco diferente.

- Então, qual é a boa de hoje?

- Nada de mais Jota, acho que agente vai ficar por aqui a noite toda mesmo...

- A então posso me juntar a vocês um pouco?

- Que isso? Achei que você estava indo pra alguma festa.

- Eu vou, mas não agora, sempre arranjo um tempo para os amigos.

- Amigos que você abandonou da última vez.

Isso não iria dar certo mesmo, Alpha começava a perder a paciência e nem tinham começado a conversa direito. Os pontos de vista deles eram realmente opostos. Enquanto isso Paula acreditava que a única salvação seria a chegada de Lúcio, mas ela não sabia ainda como podia estar longe da verdade.

Curtas de Amor V

13 junho 2011

Custe o que Custar

Não era uma cidade muito grande, devia ter mais ruas do que gente, não era e nunca seria nada de impressionante. Nada que alguém fosse sentir falta se um louco resolvesse, assim do nada, matar todos os seus habitantes. Na verdade era exatamente isso que ele pretendia fazer agora.

Suas espadas Katana cortavam e mutilavam um por um. Todos os que cruzavam seu caminho iam sendo brutalmente assassinados. Havia muito choro e lamúrias, mas ele não se importava, afinal isso era importante e valeria a pena.

Os que tinham tempo de olhar em seus olhos viam mágoa dor e loucura. Não aparentava uma expressão de felicidade ou divertimento, típica de assassinos em série tomador por essa loucura inexplicável. Os que tinham tempo de olhar em seus olhos não tinham tempo suficiente de criar alguma curiosidade para perguntar o porque, tudo o que sentiam era medo e um tremor percorrer todo o corpo antes do golpe inevitável.

Em algum momento os policiais apareceram, mas não foram bem sucedidos nas tentativas de detê-lo. O assassino estava atento e parecia desviar das balas. Isso, somado com alguns truques de parkour, como andar pelas paredes, foi o suficiente para eliminar a insipiente polícia local.

Faltavam poucos, apenas os que estavam escondidos em suas casas, mas ele não se importava em procurar, um por um, até que não restasse ninguém se assim fosse necessário.

Ele entrou em uma das últimas casas e encontrou uma mãe abraçada aos filhos. Não sentia pena, ao menos não em algum local consciente de sua mente.

Monstro

Ela o chamou assim. Estava com uma expressão de ódio no rosto e ele sabia que ela lutaria por suas crianças até o fim de suas forças.

Não sou.” começou a falar ”Estou defendendo o que mais amo, acima de todas as outras coisas, acima de qualquer racionalidade. Nada que você não esteja fazendo agora. O amor sabe ser feroz quando necessário. A mulher que amo está morrendo. Um pedaço de mim pode deixar esse mundo a qualquer momento, mas antes que isso acontecesse me foi dada a oportunidade de salvá-la. Tudo o que preciso são almas, tantas quantas eu puder conseguir. Honestamente, não me importo de matar essa cidade inteira, não me importo de matar você e seus filhos a sangue frio. Tudo o que me importa é ela.”

Após seu discurso inflamado pela raiva fez-se silêncio e se podia ouvir o sangue escorrendo das espadas e pingando no chão. A mulher sentiu medo, muito mais do que antes.

Você só precisa de mais uma alma.

A voz ecoou de algum lugar. A mulher e seus filhos se encolheram ainda mais ao ouvi-la. Não sabiam o que era, mas não era nada de bom certamente.

E agora? Deixo duas crianças órfãs? Privo uma mãe de um de seus filhos? A escolha me parece simples.

Ele largou as Katanas sujas de sangue e pegou uma espada um pouco menor, mais própria para seu ato seguinte. Ele pegou a espada japonesa e a cravou em seu próprio coração para salvar a mulher que amava. 

***

A idéia era simples: Até aonde você iria para salvar a pessoa amada. A execução não foi tão boa, pretendia escrever algo menor (afinal são curtas), mas a história foi ficando maior e maior para que eu conseguisse chegar ao ponto que eu queria com um resultado minimamente satisfatório. Talvez eu faça algo a respeito desse conto um dia, mas por enquanto ele ficará como está.

então é isso obrigado aos que leram todos os contos espero que tenham gostado e agente vai pensando no que fazer ano que vem. ^^ Até ano que vem.

Curtas de Amor IV

12 junho 2011

Discurso

O noivo fala:

Não vou dizer que quero fazê-la feliz ou que quero fazer suas vontades.
Uma vez que sua felicidade e suas vontades são as mesmas que a minha.
Não posso dizer que somos um casal, uma vez que somos um só.
Somos completos juntos, podemos muito mais e vamos muito mais longe.
E não somente por estamos juntos, mas por sermos um único ser.
Não porque estar distante seja apenas ruim,
mas porque seja como estar sem um braço ou uma perna.
Como estar sem parte de você mesmo.
Juntos somos um só
Juntos encontramos o caminho a seguir
e o seguiremos enquanto nos for permitido
Juntos somos fortes
Mas separados,
nunca fomos nem metade de nós mesmos

***

É meio que uma poesia, mas não sei bem o que é, sei que é simples, mas não consigo definir esse texto exatamente. Eu pensei bastante na Pauline e o que eu poderia dizer em nosso casamento, ficou bom, mas acho melhor eu trabalhar um pouco mais no texto para o grande dia. Espero que a senhorita Pauline goste também, afinal se ela não gostar não terá valido a pena. Não é por acaso que escolhi esse para postar no dia dos namorados em si. ^^

Curtas de Amor III

11 junho 2011

Não há futuro em uma negação

Já percebeu as diversas diferenças entre o sim e o não? Tenho certeza que você é muito esperta e já percebeu que os dois são antônimos, opostos por definição.

Só que não é sobre isso que estou falando. O não é conclusivo, definitivo e sem esperanças. O sim é cheio de possibilidades e oportunidades inexploradas.

Quando aquele rapaz a chamar para sair e você aceitar, isso quer dizer que vocês podem se conhecer melhor, podem dar o primeiro beijo juntos, se abraçar e se divertir juntos. Quando você estiver sofrendo ele estará ao seu lado e você estará ao lado dele e gostará disso. Quer dizer que podem fazer amor pela primeira vez juntos. Quer dizer que poderão se casar e se formar juntos, talvez até na mesma faculdade. Poderão comprar dois carros, ou um só se faltar tempo. Poderão se desentender às vezes, só para descobrir que é muito melhor estar de bem. Poderão ter filhos e os ensinar a dividir e a somar. Poderão envelhecer juntos e concordar que ser dois é melhor do que ser um e nessa hora vão concordar também que na verdade vocês sempre foram um, só que em corpos diferentes. Poderão muitas outras coisas.

Ou não. Afinal o não é definitivo, o não é uma porta fechada, quando você diz não abdica de possibilidades infinitas e fica com uma única certeza, a de que nada irá acontecer. Então se estiver em dúvida diga sim, você poderá muita coisa.

Ou não.

***

A idéia veio da relação entre sim e não e depois pensei como muita gente prefere negar as oportunidades que a vida lhe apresenta, talvez esteja ligada ao conto anterior de alguma forma. Gostei da idéia e a escrevi na hora, só não gostei muito da execução. Antes de ler esse para Pauline eu avisei: "Esse tá meio caído..."

[conto] Mistérios na Cidade 5.2

5.2 Nervosismo

Assim que o vimos começamos a conversar sobre o que fazer e não chegamos a nenhuma resposta. Tirar satisfações estava fora de questão. Se ele desconfiasse que tínhamos a mínima suspeita que ele era um Negociante estaríamos com problemas realmente sérios, apesar de sermos seus amigos.

Resolvemos ligar pro Lúcio e ver o que ele achava, afinal ele sempre tinha idéias.

- Alô Lúcio?

- Oi Alpha... eu to com uns probleminhas aqui e não vou poder falar agora... assim que puder te ligo.

- Lúcio agente acabou de ver o JP aqui no bar!

- Fiquem longe desse cara! Pelo menos até eu ligar. Fui.

Ele desligou. Não sei onde ele estava, mas tinha muito barulho em volta e não creio que ele estivesse em uma festa, show ou coisa do tipo. Ele estava com problemas sérios. Decidi por esconder essa parte da Paula e contei apenas que ele tinha dito para ficarmos longe do JP, ao que complementei com um “vamos embora logo antes que ele nos veja.”, ao que ela respondeu:

- Tarde demais. Boa Noite Jota.

- Noite.

Problemas? Eu nem podia imaginar.

Curtas de Amor II

10 junho 2011

Oportunidade Perdida não volta mais

Na vida você não pode desperdiçar as oportunidades que aparecem. Eu por muitas vezes o fiz com uma garota e apesar disso ela esperava por mim e novas oportunidades apareciam, apenas para me dar a falsa impressão de que seria assim para sempre. Eu estava errado. Houve um dia que ela não pode mais esperar e se envolveu com outra pessoa. Não o culpo, só posso culpar a mim mesmo por meus erros, por minha cegueira seletiva.

O tempo passou e não me foram dadas novas chances, eu já tinha gastado todas. A vida foi generosa comigo, mas o que eu queria era que ela me pegasse no colo e me levasse aonde eu não podia ir. Um dia eu recebi o convite para o casamento dos dois. Amaldiçoei minha vida, minha sorte, mas hoje percebo que mesmo que ela não ficasse com ele ficaria com outro, mas não comigo, afinal eu mesmo havia escolhido meu destino.

Eu fui ao casamento, estava com vontade de me torturar no dia. Assisti a tudo, passando pelo sim e me calando para sempre no final da cerimônia. Para alguns uma mera formalidade, para mim a última chance que a vida me dava e eu virava as costas.

Na festa eu consegui um tempo com a noiva, consegui dançar com ela após uma longa espera. Peguei em sua mão e olhei em seus olhos. Eu havia perdido, ela não me amava mais, ao menos não como antes. Eu a havia magoado demais, havia errado demais. Nosso fim já havia passado e só nesse momento eu me dava conta disso. No fim eu desejei que ela fosse feliz e fui embora.

Não posso dizer que a tenha esquecido, afinal meu coração sempre será dela. Tudo o que pude fazer foi me acostumar com a dor.

***

Acredito que essas histórias sejam recorrentes, amores que não se concretizam e ficam apenas na vontade. Não me lembro de nenhuma que tenha me inspirado especialmente, talvez O morro dos ventos uivantes, mas não creio que tenha sido, afinal nem gostei tanto desse livro assim. Até que eu gostei do resultado final da minha história, o que não quer dizer muita coisa eu acho.

Especial dia dos namorados - Curtas de amor I

09 junho 2011

Bem vindos queridos leitores. Vamos começar nosso especial dia dos namorados. Segundo minha namorada a senhorita Pauline (que posta as excelente poesias por aqui) eu deveria ter começado no início dessa semana e não no dia dos namorados mesmo e se estender pela semana seguinte. Resolvi ouvi-la e começar agora mesmo uma série de cinco contos (terminando segunda feira).

Acho que vou comentar um pouco sobre cada conto antes de começar a história (para falar um pouco sobre o que pensei ao escrever).

Para dizer a verdade vou comentar um pouco sobre todos os contos agora.

Fico feliz que consegui fazer todos bem diferentes um do outro e que a grande maioria não ficou grande, apenas um passou um pouco do previsto, mas eu gostei da idéia e resolvi continuar mesmo assim e no fim não creio que terei outra oportunidade de postá-lo.

Agora o nome dos contos, na ordem que serão postados.


Oportunidade Perdida não volta mais (10/6)

Não há futuro em uma negação (11/6)

Discurso (12/6)

Custe o que Custar (13/6)

Todos serão postados de noite por volta das nove, então não se preocupem se não encontrarem o conto do dia.

Então é isso... fiquem com...

À primeira vista

Nesse dia fui caminhando para o colégio. Era o primeiro dia do ano letivo. Não me lembro bem que série eu iria começar a cursar, não tenho certeza que isso realmente importe.

Me lembro que foi bem na entrada da escola. Todos conversavam, todos estavam felizes por reencontrar os amigos, mas nem tão felizes assim por voltar às aulas. E foi nessa hora que eu a vi. Linda chegando para as aulas, me lembro de compará-la a um raio de sol, pois ela brilhava, ou a uma flor, pois era delicada. Não conseguia me mexer, eu estava paralisado pela sua beleza. No momento seguinte, ou assim pareceu para mim, ela olhou para a minha direção e percebeu que eu a olhava.

Um calor percorreu todo meu corpo em uma velocidade incrível eu senti ele ir do meu rosto para todo o resto. Vi o mesmo na face dela, estava vermelha. Talvez ela achasse que eu era algum tipo de louco, ou talvez estivesse sentindo a mesma coisa que eu. Com o passar dos anos sempre estive mais inclinado a acreditar na segunda opção, a paixão é traiçoeira e traz a insegurança junto com ela. Nunca poderei ter certeza, mas o fato é que nós nos olhamos nos olhos e nenhum dos dois conseguia andar ou desviar o olhar. O mundo emudeceu e acredito que o próprio tempo tenha parado por alguns segundos ou minutos, afinal quem saberia dizer.

Não sei o que aconteceu depois disso. Não posso dizer quem desviou o olhar primeiro, até hoje acredito que tenhamos feito isso juntos, como algum tipo de encanto que se quebra quando alguém chama seu nome e faz o mundo voltar a girar e o tempo voltar a correr.


***

Quando escrevi esse estava pensando em um mangá, o nome é bakuman, em que eles contam uma história só com imagens, então pensei em contar algo semelhante, mas com palavras. Acho que todo mundo já passou por uma situação como essa, por isso me empolguei em escrever essa história.

[conto] Mistérios na Cidade 5.1

04 junho 2011

Capítulo 5 - Alpha

Eu havia gostado muito da idéia de Tomas, mas algo me fez mudar de ideia. Teríamos de reagir de maneira agressiva. Não poderia concordar mais em uma gangue não ofensiva. Não depois do que aconteceu...

5.1 Comemorando

Estávamos felizes e empolgados com a idéia de reagirmos e tentarmos mudar algo para o bem de todos, logo nada mais justo do que comemorarmos. Resolvemos todos sair à noite, beber um pouco, jogar conversa fora e quem sabe até terminar a noite completamente bêbado, como vinha sendo meu costume nas últimas noites.

Fui com a Paula para o bar onde iríamos nos encontrar com o pessoal antes de decidirmos para onde deveríamos ir. Chegamos no horário, mas não havia ninguém. O S0uL e o Tomas estavam muito ocupados com o site e o Lúcio estava andando pela cidade à procura de possíveis membros. Uma vez que não podíamos mais contar com JP e seus infindáveis contatos Lúcio era o mais indicado para essa tarefa.

Não nos preocupamos muito com isso e pedimos algumas cervejas e começamos a conversar. A conversa entre nós sempre parece fluir muito bem e não foi diferente nesse dia. Ela parecia estar muito curiosa sobre o meu último porre e sobre minhas lembranças daquela noite, que devo admitir, eram bem poucas. Cada vez mais eu tinha a sensação que eu tinha feito alguma besteira e que se dependesse dela nunca saberia o que havia sido. Preocupante, mas acredito que poderia conviver  com isso, afinal seria apenas mais uma em minah longa lista.

Foi mais ou menos nesse momento que o JP entrou no bar e a nossa comemoração foi interrompida abruptamente.

dias atuais

03 junho 2011

sinto saudades
saudades do que tive
saudades do que vivi
saudades daquilo que nem
aconteceu ao menos que vivesse
em uma realidade totalmente
diversa a minha poderia
acontecer
estou cansada
por que a minha vida
é tão oca
por que sou Macabéia
letrada
simplesmente vivo
não vivo da forma mais
animada de ser
vivo na forma denotativa
da palavra
isso é a minha realidade
esse é meu modo de ser

te conheço muito bem

02 junho 2011

eu vejo a tristeza em seu olhar
eu sinto a aspereza no seu falar
quem errou?
por que somos vitimas dessa situação
que não escolhemos
escolheram por nós e nos traz
tanto sofrimento e dor
por que temos que viver
nessas condições
por que temos que sofrer
para evitar o sofrimento
de quem amamos
vivemos na eminência da
da libertação
vivemos esperando o dia
da liberdade