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Notas Soltas - Faixa 5

29 março 2012




Faixa 5 - Raphael  (Invincible - Muse)

- Não acredito que era você tocando bateria todo esse tempo.

Raphael não conseguiu esconder sua surpresa, até porque Ian havia tratado Meg como um homem até um momento antes de chegarem à casa dela. Agora ele estava rindo de sua expressão de completa perplexidade.

- Por que não?

- Não é isso. É só que...

- Ele achou que fosse um cara. - Ian falou entre uma risada e outra.

Continuou rindo enquanto Raphael ia ficando vermelho pela sua reação inicial. Pensando bem talvez tivesse feito a mesma coisa.

- E aposto que você não se incomodou em desfazer esse engano, né?

- Desculpa cara. Eu não podia deixar essa oportunidade passar.

Depois de pedir as devidas desculpas perguntou se Meg poderia tocar um pouco de bateria, antes que todos tocassem juntos. Ela concordou e rapidamente já estava pronta.

O som era melhor do que se lembrava de ter ouvido da rua. Ela mandava bem na bateria. Demonstrava segurança, habilidade e velocidade. A respeito da técnica dela Raphael não era o mais indicado para falar, mas a agilidade era impressionante. Só essa qualidade já fazia dela a melhor escolha para a batera até agora. Ainda bem que ninguém havia aceitado seu convite. Havia chamado um ou outro baterista, mas nenhum deles o empolgara tanto quanto Meg.

Quando olhou para Ian viu que o amigo estava sorrindo. Seus pensamentos deviam estar estampados em seu rosto. “Quero ela na minha banda.” Não tinha dúvidas que Ian havia entendido, mesmo sem nenhuma palavra ser trocada. Só quando ela parou de tocar é que se deu conta que esses pensamentos não faziam muito sentido. Não tinha baixista ainda e queria Ian para a guitarra. Não sabia se conseguiria aceitar outro depois de aprender tanto com ele.

- Vamos tocar juntos?

Foi Meg quem interrompeu seus pensamentos. Realmente gostaria de tocar com eles, só não sabia bem o que. Ian percebeu e rapidamente o ajudou.

- Vai querer tocar o que Raphael?

- Helloween. O que vocês acham?

- Não dá. Meu baixo só tem quatro cordas, iríamos precisar de um com pelo menos cinco. - Ian pareceu um pouco chateado com essa limitação.

- Eu estava ensaiando Starlight do Muse agora a pouco. - começou Meg - Podíamos tocar essa não?

- Essa tem teclado, né?

Raphael pensou um pouco e teve a ideia nesse momento.

- Invincible. Não precisa de teclado e eu acho que sei a letra.

Todos concordaram. Parecia que para Ian qualquer música serviria. Só de estar tocando já aparentava estar feliz. Quanto a Meg já não se podia dizer o mesmo. Raphael achou que ela preferia tocar Muse. Não se importava muito, apesar de preferir Helloween. Tinham de arranjar um baixo com mais cordas. Seria bom se o pai de Ian o desse um de presente qualquer dia desses.

Tocou guitarra e cantou. Durante a música parecia estar em outro lugar. Tudo o que importava era a sua guitarra. Conseguia ouvir o baixo e a bateria e lutava para não atrapalhá-los. Estava satisfeito com o resultado, não estava errando muitas notas e conseguia tocar no tempo certo. O som que os três faziam estava ficando bom, com um pouco de treino ficaria melhor ainda.

Nunca tivera dificuldade para cantar. Não foi diferente nesse momento. Já havia praticado um pouco tocar e cantar ao mesmo tempo e percebeu que precisava se preocupar mesmo era com a guitarra, ao menos enquanto estivesse aprendendo. Cantar era tão natural que fluía sem muito esforço. Pretendia tocar guitarra com a mesma naturalidade um dia. Um dia.

Quando a música acabou outras a substituíram. Não conseguiu tocar todas bem o suficiente para ficar satisfeito, mas seus companheiros concordaram que estava bom para um começo. O problema é que ele sentia uma vontade muito grande de tocar as músicas de suas bandas preferidas e não conseguia se impedir de tentar, mesmo que algumas estivessem acima de seu nível. Tocaram de tudo, Ramones, AC/DC, Black Sabbah, Rage Against the Machines, Nirvana e até Gorillaz, esse último depois de Meg pedir bastante. Não estavam preocupados em ter um estilo, só queriam tocar e se divertir. Nem eram uma banda de verdade.

- Você canta bem de verdade, mas precisa melhorar sua guitarra.

Foi a primeira coisa que Meg disse para ele assim que pararam de tocar.

- Eu aprendi a tocar faz pouco tempo. Eu nem queria aprender, foi o Ian que me obrigou.

- Ele tá certo, você tem que aprender a tocar alguma coisa.

“Nossa. Os dois concordam e nem precisaram conversar a respeito.” Começava a se achar burro por não ter percebido que tinha de tocar algum instrumento desde o início.

Ian estava concentrado no baixo e não parecia estar ouvindo a conversa dos dois. Nem o espanto dela por Raphael ter aprendido a tocar tão rápido. Já tinha decidido que gostava dela e a queria na banda quando ela perguntou.

- Vocês estão em algum tipo de banda?

Raphael havia decorado aquela resposta e a ofereceu à Meg de maneira rápida e mecânica.

- Não o Ian só está me ensinando a tocar. Eu preciso aprender antes de me envolver em alguma coisa séria.

- Nossa... quase um namoro isso.

- Quase isso.

Ela parecia meio desapontada, apesar do clima descontraído que estava mantendo. Nesse momento Ian pareceu acordar e falou.

- Vamos à loja de música. Preciso comprar umas cordas para esse baixo.

Deixaram os instrumentos lá e saíram. A loja devia ficar a uns dez minutos de caminhada. Era perto e pareceu passar em um instante enquanto conversavam. Falaram sobre as bandas que gostavam, sobre as que não gostavam e sobre as que achavam que fariam sucesso um dia. Sobre música no geral e claro sobre invadir o palco do show de outra banda. Raphael jurou que foi um ato impensado e que havia sido acometido de uma loucura momentânea. Pra terminar disse que esperava que não se repetisse mais, o que todos concordaram.

Chegando na loja Raphael foi direto olhar as guitarras. Não podia acreditar como eram caras, ao menos para suas posses, e Ian se recusava a vender a que ele estava usando. Disse que também havia aprendido a tocar com aquela guitarra e por isso jamais se separaria dela. Não conseguia imaginar como conseguiria comprar uma guitarra. Foi nessa hora que Meg chamou por eles.

- Olhem isso.

Ela estava segurando um folheto sobre um concurso de bandas. Cada banda inscrita teria 15 minutos para se apresentar em uma espécie de festival. Raphael calculou três ou quatro músicas, se fosse dos Ramones poderia ser até umas dez. Só depois lembrou que não tinha uma banda ainda. Na verdade nem sabia tocar guitarra direito. Foi nessa hora que Ian falou.

- Vamos entrar. - olhou para os dois amigos - Isso é. Se vocês concordarem claro.

- Lógico que eu vou tocar. - Meg falou sem nem mesmo pensar.

Para Raphael não sobrou muito o que fazer se não sorrir e dizer.

- Certo, mas eu escolho o nome.

Todos sorriram. Não se importavam com ganhar ou perder. Agora ele tinha uma banda e isso era a melhor coisa que podia ter acontecido.

Resenha - Jogos vorazes

21 março 2012



Aproveitando o filme (que ainda não saiu enquanto eu escrevo isso) vou falar um pouco sobre o primeiro livro dessa série que gosto muito. Na verdade até pouco tempo nunca tinha ouvido falar, se me lembro bem o primeiro contato que tive foi com o trailer do filme. Li uma rápida sinopse e dezenas de resenhas. Fui gostando mais e mais até resolver comprar (graças a uma promoção na internet) os três livros de uma vez.

O primeiro livro me pegou desprevenido pela facilidade de fazer você se emocionar (afinal são crianças indo para a morte e isso é triste). Logo no início em que você nem conhece direito os personagens e a Katniss se oferece para ir no lugar da irmã eu pensei "nossa". Sendo que eu já sabia que isso aconteceria (afinal tinha lido bastante coisa sobre o livro e visto o trailer do filme...) e mesmo assim fiquei emocionado.

Acredito que essa seja a maior qualidade do Jogos Vorazes (da série toda na verdade) esses momentos em que você pensa "nossa". Afinal os diálogos não são nada demais, a narrativa é normal e a distopia usada não é tão inovadora, mas o livro consegue te emocionar em vários momentos e normalmente inesperados. A diferença real disso é que em outros livros esses momentos "nossa" acontecem mais pro final e somente nele (quando acontecem).

Apesar da distopia não ser tão original assim hoje em dia, tem uma coisa que é inegavelmente original. Tão original que é o que dá título ao livro: Jogos Vorazes. Os jogos vorazes são a visão distópica de um Reality Show. A volta dos gladiadores em prol do entretenimento das massas. Somando a isso o fundo político, os participantes (chamados de tributos no livro) vem dos distritos subjugados pela capital tirânica, fica ainda mais clara a semelhança com Roma e os gladiadores antigos. Como é um reality show (coisa que estamos acostumados) tudo é filmado o tempo todo, editado e colocado na tv da maneira que melhor convém à Capital. Tudo isso deixam os jogos vorazes mais críveis.

Os personagens não são aquele primor, mas talvez isso se deva a narração em primeira pessoa do ponto de vista da Katniss, levando ela a ser melhor desenvolvida do que os outros. Peeta ainda consegue se salvar devido ao longo tempo que os dois passam juntos e acaba se mostrando muito através dos diálogos, mas todos são bem divididos entre bem e mal, não tendo muitos "tons de cinza" (ao menos nesse primeiro livro).

Livro muito bom. A melhor coisa foi que eu li sem muitas expectativas e me deparei com coisas que eu não só não esperava, assim como gosto (gosto de livros que conseguem passar alguma emoção). Poderia ser melhor se explorasse mais a dualidade dos personagens, mas no fim isso não prejudica tanto assim a história que se complica muito mais nos livros seguintes.

Nota: 3,9

Notas Soltas - Faixa 4

14 março 2012





Chegamos a mais uma faixa desse álbum (por mais demorado que esteja sendo) com Heart of Gold como música título (coração de ouro tem vocês que acompanham essa saga ^^). Novamente sugerida pelo Bardo (quem mais poderia me ajudar em uma hora dessas?). Eu tinha outra música em mente para essa faixa, mas me arrependi no momento em que escrevi o título e quando o Bardo veio com essa música que eu não conhecia e um... "Vai por mim, você vai gostar" foi a salvação =D


Espero que gostem e é isso ai ^^


Faixa 4 – Ian (Heart of Gold - Neil Young)

As aulas seguiam firmes. Raphael demonstrava ser um aluno mais aplicado do que Ian poderia prever. Em pouco tempo já estava conseguindo tocar algumas músicas. Na primeira semana achou que ele fosse um prodígio, algo como o novo Hendrix ou o sucessor do Slash. Somente no início da segunda semana é que pensou em perguntar:

- Você já tinha feito aula de guitarra antes?

- De violão na verdade, mas só por algumas semanas, mas eu era muito pequeno. Depois disso meu pai me obrigou a sair e eu não pude aprender muita coisa, por isso que não falei nada. Achei que seria bom começar desde o início. Pensei bastante e decidi que se eu quiser fazer sucesso vou ter que levar isso mais a sério.

- Muito bem, parece que você está começando a ficar mais esperto. Vamos continuar ensaiando.

Eles treinavam todos os dias e durante algumas tardes, sempre que Ian achava que a garagem estava insuportavelmente quente, eles iam tocar no parque. Na verdade Ian tocava violão e Raphael observava atentamente. Dizia que observar também ajudava a aprender, o que não era mentira, mas não chegava a ser totalmente verdade. O que não dizia é que se ficasse muito tempo sem tocar começava a se sentir um pouco ansioso e o calor da garagem só piorava as coisas.

Alguns dias antes Raphael falou que tinha ouvido algum cara tocando bateria muito bem logo ali na rua onde Ian morava. Sabia exatamente quem era, mas não se tratava de nenhum cara. Era Meg, uma velha amiga, só que já não se viam há algum tempo, não sabia como ela estava na bateria, mas confiava no ouvido de seu aluno. Estava muito curioso para saber como a amiga de infância estaria. Claro que não falou nada para Raphael, queria ver a cara de surpresa dele quando a visse pela primeira vez.

Depois de um tempo Ian achou que já era hora de dar mais um passo e chamou Meg para tocar com eles. Achou surpreendente a facilidade com que ela aceitou o pedido. Falou com Raphael que tinha chamado o tal baterista para tocar com eles.

- Como é mais difícil trazer a bateria até aqui nós vamos até lá.

- Tipo assim... agora?

- Sim, ou você não pode?

- Claro que eu posso, mas só temos uma guitarra. Como que vamos tocar os dois juntos? E nem temos baixo.

- Quem disse que só temos uma guitarra? E eu tenho um baixo aqui também.

- Calma ai. Você tem outra guitarra e um baixo e nunca me falou nada?

- Meu pai me dá muitos presentes, a maioria deles relacionados à música. Ele viaja muito, mas sempre que vem lembra de trazer alguma coisa.

- Calma ai. Se você tem tantos instrumentos... por que não me empresta logo a guitarra?

Ian riu antes de responder essa.

- As pessoas não valorizam o que ganham facilmente. Você vai dar mais valor à ela se sofrer um pouco antes.

- E quando vai ser isso? Eu já sei tocar, tá impossível ensaiar sem uma guitarra cara.

- Se tudo correr bem... hoje mesmo você vai levar a minha guitarra para casa. - vendo a expressão do amigo acrescentou - Emprestada.  Agora calma ai que eu vou pegar o baixo.

Ian subiu para procurar o instrumento e começou a ouvir a música que vinha da garagem. Ele estava aproveitando todo o tempo que tinha para tocar. Se continuasse assim aprenderia rápido. Acreditava que poderiam conseguir qualquer coisa se continuassem a se esforçar daquela maneira.

Achou o que procurava e deu uma boa olhada. Não gostava muito de tocar baixo. Nem era tão bom assim nisso, mas seria legal tocar com os amigos. Queria ver como Meg estava, se sua memória não o enganava ela só tinha aprendido a tocar para acompanhar o irmão. Quando ele saiu de casa para ir estudar em outro estado, Ian julgou que ela iria esquecer o instrumento. Se enganara, ao menos segundo Raphael ela ainda tocava todo dia. Não importava quão tarde eles parassem de tocar, no outro dia Raphael sempre dizia ter ouvido o som da bateria no caminho para casa. Fazendo tanto barulho ela não devia ser muito querida pelos vizinhos.

Começou a descer e pôde ouvir o amigo tocando. Se parecia com a introdução de Heart of Gold do Neil Young. Conforme foi se aproximando percebeu que ele também cantava. Pode parecer mentira, mas havia se esquecido que Raphael queria ser um vocalista. Estava se dedicando tanto à guitarra que parecia sempre ter tido vontade de ser um guitarrista.

Foi chegando mais perto e começou a ouvir melhor a voz dele. Era incrível. Simplesmente bom de mais para acreditar. Toda sua vida tentou cantar como ele e nunca havia conseguido. Verdade que não cantava mal, mas a voz de Raphael era muito superior. Sentiu uma grande vontade de tocar com ele. De estar na mesma banda e tudo que precisava fazer era dizer que havia mudado de idéia.

Ele parou de cantar e olhou para Ian. Nesse momento foi como se um encanto tivesse se quebrado. Percebeu que estava com a boca aberta pela surpresa. Queria falar muitas coisas ao mesmo tempo, mas tudo o que saiu foi um simples.

- Você canta bem... - e percebendo a surpresa nos olhos dele acrescentou - de verdade.

- Isso quer dizer que não preciso aprender a tocar?

Ele se recompôs e deu a resposta certa.

- Claro que você tem de aprender a tocar.

- Imaginei. Pronto?

- Claro. Vamos indo.

(Poesia) Olhares

11 março 2012

Amar é a vontade de minimizar distâncias, quebrar barreiras
sentir se próximo
transformar o intrasformável
fazer sacrifícios simplesmente para ver no semblante do amado aquele
singelo sorriso de satisfação
é lutar contra o mundo contra todos por uma única causa que para muitos
é louca, para outros é louca para você é tudo
é esperar por aquele segundo mágico
quando os seus olhos e olhos do alguém se encontram e corpo e alma se tornam uma só conexão.



Resenha - O Temor do Sábio

07 março 2012




Quem diria que eu estaria fazendo minha segunda resenha tão cedo (eu não diria). Ainda melhor quem diria que seria sobre essa série que eu gosto tanto (eu diria)?

O segundo volume das crônicas do matador do rei chega com suas assustadoras 960 páginas (a primeira vez que eu vi na livraria falei pra Pauline "Isso só pode ser brincadeira."), mas com a mesma leitura fluida de antes. É incrível como acabou rápido. Senhor dos Anéis deve ter um  pouco mais ou um pouco menos que isso e eu precisei de quase um mês para terminar. Já O Temor do Sábio durou algo em torno de uma semana.

O título me deixou curioso, mas no fim se provou pouco interessante no meio da história toda, sendo somente uma citação simples e nada mais. Se você se esforçar um pouco talvez pesque no meio do livro as coisas que o sábio teme (o mar na tormenta, uma noite sem luar e a ira de um homem gentil), mas mesmo assim não era o que eu esperava. Como sempre a expectativa se mostrou uma coisa que em nada ajuda...

Uma característica que já se via na série, mas fica muito mais evidente agora é que não temos uma aventura fechada (tipo Percy Jackson, Jogos Vorazes ou milhares de outros livros de aventura), mas sim a vida do nosso querido (ou não) Kvote. No primeiro livro ainda tivemos aquele final eu diria hollywoodano (para não dar muitos spoilers), mas esse livro nem mesmo isso. A parte mais longa do livro (se não me engano) é a aventura que o leva a conhecer Feluriana (não é spoiler porque isso é dito na sinopse da contracapa), mas mesmo assim quando você analisa o livro todo é muito mais um período de vida do protagonista lendário. Isso na verdade (a narrativa sem um objetivo tão definido) me agradou, mas não sei se todos irão gostar.

Outra coisa que aparece nesse livro e também tem na maioria das sagas grandes é a "expansão do universo". O autor acrescenta coisas que nem imaginaríamos existir no primeiro livro e algumas dessas coisas podemos dizer que são totalmente... surpreendentes. Como na série guerra dos tronos quando são acrescentadas novas culturas e personagens exóticos que você pensa: "Nossa de onde ele tirou isso?" É mais ou menos o que acontece com os mercenários Ademrianos nesse volume. Muitas e muitas tradições, conceitos, ideias e costumes são criados para enriquecer o povo e torná-los críveis. Bom devo dizer que eu embarquei nessa também.

No fim como eu disse é a vida dele que é contada e não temos nem mesmo um final "hollywoodano" como no primeiro, mas posso dizer que lembra o SW - Império Contra Ataca. Termina de um jeito estranho (com você se perguntando "ué mas já acabou? não tá faltando mais uns dois capítulos?"), mas que te deixa curioso para o que irá acontecer.

Pelo que sei serão apenas três livros (que são os dias dele contando a história), o que só me leva a crer que o terceiro volume será outro tijolo gigante. Gostei realmente apenas com a ressalva para o final do livro que pareceu ser em um ponto não tão bem escolhido (na minha opinião).

Nota: 4,1.