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Resenha - O Festim dos Corvos

22 fevereiro 2012



Vou começar a fazer algumas resenhas, não são resenhas acadêmicas nem nada, só alguns textos dando a minha opinião (de merda vide Matando Robôs Gigantes...) sobre alguns livros que li e achei, por algum motivo, interessante escrever um pouco a respeito.

Então vamos nessa... com... O Festim dos Corvos.

Sabe, começando bem do começo. Gosto da tradução de Game of Trones para Guerra dos Tronos, mas nesse último livro com o incrível e sombrio título A Feast for Crows sendo traduzido para O Festim dos Corvos eu acabei achando meio caído. Pegando uma tradução literal rápida temos: Um Banquete para os Corvos. Mesmo essa tradução horrorosa que eu demorei 2 segundos pra pensar já me soa melhor do que o título nacional. Claro que isso é o de menos e agora sim vamos ao que interessa.

O primeiro choque já vem no primeiro capítulo narrado do ponto de vista de... "O Profeta" que logo descobrimos ser Cabelo Molhado. Um novo recurso usado nesse livro. Alguns (pra ser exato dois) núcleos da história tem o "ponto de vista compartilhado". Sim acompanhamos mais de um personagem em Dorne e nas Ilhas de Ferro. Que acabam se revelando capítulos bem interessantes (ou não).

O outro choque vem depois de alguns capítulos e só é explicado depois do fim do livro. Tirion, Lord Snow, Darvos e Daeneris (desculpe se esqueci alguém, mas tudo bem) ficaram para o próximo livro,para que esse não ficasse gigante. No fim o mistério sobre o paradeiro de Tirion (que está mais entocado que Osama) ficou pra próxima.

Quanto aos personagens que aparecem nesse livro. O meu preferido deles (considerando volumes anteriores da série) é a Arya Stark, mas confesso que dessa vez ela me decepcionou um pouco. Capítulos divertidos, mas pouco inspirados narram a trajetória da menina Stark em direção a não sei o que. O que quero dizer é que os capítulos dela não chegaram a um ponto da história que te deixam com o coração na mão (ou algo assim) como costuma acontecer.

Na contra mão da menina Stark vem o primogênito dos Lannister. Jaime subiu absurdamente no meu conceito. Na verdade eu gosto de histórias sobre esforço e tudo mais. E nosso adorado Regicida passa boa parte do livro treinando com sua querida (e agora única) mão esquerda. Espero que ele se mostre o maior espadachim do reino mesmo com a mão esquerda, o que tenho quase certeza de ser uma esperança infundada, visto o realismo (em certos pontos) da série.

Os capítulos de Sansa são poucos (graças a Deus), provavelmente pelo fato dela estar ilhada no Ninho da Águia. Já as partes da Cersei me irritaram (talvez porque ela me irrite) e por fim os capítulos de Brienne, a Bela são excelentes (na minha opinião novamente). A viagem dela continua nesse volume e as estradas continuam perigosas, fazendo o leitor prender a respiração algumas vezes.

Propositalmente nem citarei os capítulos de Sam... entenda isso como quiser...

Até o próximo livro.

Estrelas: 4,2

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